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Política

PSC faz lobby para general e revolta movimento indígena em Brasília

Amazonia Real Por Elaíze Farias Publicado em: 21/10/2016 às 17:35
Elaíze
Elaíze Farias

Cofundadora da Agência Amazônia Real e editora de conteúdo. É referência em reportagens sobre povos originários, populações tradicionais, denúncias de violações de direitos territoriais e direitos humanos, crise climática, violências socioambientais e impactos de grandes empreendimentos na natureza e nas populações amazônicas. Entre as premiações recebidas, está o Prêmio Imprensa Embratel de 2013. Em 2021, foi homenageada no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), junto com Kátia Brasil, também fundadora da Amazônia Real. Em 2022, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog. É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

4 Comentários

  1. Sandoval Amparo disse:

    Não poderia falar sobre “Sabá”, mas quando “melhor” candidato vem indicado pelo DEM, é porque chegamos a um momento bastante delicado.
    Sempre lembrando que dividir para dominar é, historicamente, a estratégia. Dos anos 1970, da UNI – União da Nações Indígenas pra cá, já conseguiu-se, com alguma influência ongueira-etnicista , separar as lutas dos índios daquela travada pelos demais sujeitos sociais da Amazônia, como posseiros, seringueiros, etc. Fruto disso é a acentuação dr conflitos muitas vezes gravíssimos e com mortes entre grupos sociais que tem em comum a expropriação provocada pela acumulação por espoliação, como nestes dias se tem chamado a antiga acumulação primitiva de Marx. Caso notável é o conflito de Humaitá-AM, ocorrido em fins dr 2013. Agora se alcança algo igualmente relevante e perigoso, que é a divisão do próprio movimento indígena, colocando-os uns contra os outros e destruindo suas articulações.
    Não se fala em Marcos Terena, em Airton Krenak, Álvaro Tukano. Megaton ou Daniel Munduruku? Apesar do meu limitado conhecimento sobre as questões indígenas não vejo pessoas com perfil mais adequado que estas. Questão é saber se aceitariam o cargo no contexto de um governo ilegítimo. Os demais me parecem ser pais/filhotes de Bolsonaro. Parabéns ao PT por legar essa batata quente para os índios.

  2. Alexandre Ramos Cristino disse:

    Meu comentário é como servidor da Funai desde 1974. Entrei quandos os militares estavam no comando da nação (ditadura). Por defender e denunciar roubos e falcatruas como fazer declarações subversivas (na época) fui demitido ,perseguido, não fui preso porque conhecia a selva onde me refugiei por dois anos mais ou menos. Alguns anos depois fui anistiado, porém durante todo o período demitido continuei vivendo en contato permanente com os índios Xavantes na clandestinidade. Retornando fui Administrador Regional em Xavantina e Barra do Garças área Xavante isso por mais de 8 anos. Bom, por ter tido essa vivencia é que entendo que militar não serve para trabalhar com indios bem como misturar religião com suas culturas que é o caso do PSC. Isso sempre foi maléfico. Eu apoio o Sr. Sebastião Manchineri, índio, que portanto conhece os problemas dos mesmos. Capacitado e que seu perfil fecha com praticamente todas as etnias, menos as que fizeram pacto com o General do PSC e que sao evangélicos. O que eu não entendo é o que o pastor Everaldo quer com a FUNAI. Isso está me intrigando. É o que eu tinha a relatar.

  3. Os candidatos indicados por partidos não me parece muito confiável, da impressão que a minoria branca quer continuar controlando e no caso do General ele deve obediência ao governo e pelos fatos citados acima só conhece indígenas do Amazonas e não entende de assunto indígenas.
    Os outros candidatos mantém a mesma linha.
    Eu acredito que o candidato a presidência da FUNAI teria que ser alguém que tenha conhecimento dos assuntos indígenas e que agrade as lideranças.
    E que acima de tudo seja competente independente da cor da pele….
    Hélio André Souza

  4. Serena disse:

    Que reportagem tendenciosa!!!
    Deve ser gente ligada ao PT, folha de são Paulo.
    Acho que tem gente metida com coisa muito errada, para não querem um general na FUNAI.
    Se não pode ser partidária o Sabá tbm não pode concorrer, ou será que o DEM não é um partido!?
    Muita mentira e isso tudo vai vir às claras… Só disseram o que lhes interessa.
    O Sabá pressionando, piada né!!!
    Os nomes ditos nessa matéria precisa aparecer mais em outro tipo de reportage.

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