Arqueologia como possibilidade de conhecer povos que viveram na Amazônia, para recontar a história da imensa diversidade da região

Por Elvira Eliza França Publicado em: 18/12/2018 às 10:23

A Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB realizou, em Manaus, entre os dias 2 e 8 de dezembro de 2018, a IV^a Reunião da Região Norte. O evento contou com o apoio do Museu da Amazônia – MUSA e foi realizado no Palacete Provincial, localizado na praça Heliodoro Balbi, Centro. O tema da reunião foi “Apropriando-se do passado: o futuro do passado na região Norte do Brasil”.

Durante seis dias de trabalho intensivo, professores, acadêmicos, assim como arqueólogos, antropólogos e representantes de instituições ligados ao patrimônio arqueológico da Amazônia, discutiram formas compartilhadas de gerenciar, proteger, socializar e divulgar o rico patrimônio da cultura da região. É um vasto patrimônio que precisa ser muito estudado ainda, e a cada descoberta um novo aspecto da história de nosso povo é revelado, trazendo dados do passado para elucidar o nosso presente.

A Amazônia Real conversou com dois dos palestrantes: Cliverson Pessoa, 29 anos, doutorando na Universidade de São Paulo – USP, e Angislaine Freitas Costa, 30 anos, doutoranda no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Durante a conversa, eles deram uma visão mais precisa sobre a importância da arqueologia para se compreender o modo de vida dos povos que ocuparam a região Amazônica no passado e como os achados arqueológicos de hoje podem ajudar a assegurar direitos aos descendentes dos antigos habitantes da região.

Cliverson é de Porto Velho, Rondônia, e começou a estudar História em 2008, na Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Durante a graduação, fez estágio na empresa Scientia Consultoria, que trabalhava com o licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira. Foram cinco anos de trabalho que lhe renderam conhecimentos práticos para defender seu trabalho de conclusão de curso (TCC) em História. Como a Arqueologia despertou seu interesse, ele deu continuidade aos estudos de Antropologia no mestrado da Universidade Federal do Pará. Agora, desenvolve pesquisa para se tornar um doutor nessa área de conhecimento, pela USP.

Durante seu processo de formação em arqueologia, Cliverson constatou a existência de uma história dos povos indígenas que habitaram a região amazônica, que é muito mais longa do que a história oficial. É uma história que começa a ser contata antes da colonização europeia, e pode relatar o modo de vida dos povos que aqui viviam, a partir dos achados arqueológicos de objetos como peças de cerâmica, adornos, instrumentos de guerra e outros artefatos. Tais objetos marcam diferentes tempos de ocupação da Amazônia, possibilitando compreender como as pessoas que viviam na região se relacionavam socialmente há muitos séculos. Hoje esses povos vivem a sua continuidade nos atuais habitantes da região.

Cliverson durante a IV SAB Norte (Foto: Angislaine Costa)

Sendo assim, a arqueologia na Amazônia possibilita não apenas o resgate da história passada dos povos que viveram numa determinada região, como fortalece a história que está sendo construída no tempo presente, com políticas públicas que preservem o patrimônio material e as condições de sobrevivência das populações indígenas atuais. Para Cliverson, os indígenas que vivem hoje na Amazônia representam as populações que modificaram esses lugares no passado, que produziram artefatos que são encontrados nas pesquisas arqueológicas, domesticaram plantas e apresentavam diferentes formas de organizações sociais.

Cliverson diz que para a realização dos estudos arqueológicos são necessários muitos recursos, porque o arqueólogo tem que viajar para as áreas onde são realizadas as escavações. Encontrar os objetos arqueológicos nessas escavações demanda tempo e instrumentos de trabalho específicos. Depois, vem o trabalho de análise dos dados e a conservação das peças. Apesar de a Arqueologia ser um conhecimento avançado, os investimentos governamentais em pesquisa arqueológica ainda são muito reduzidos, e vêm sendo diminuídos nos últimos tempos. Isso dificulta a realização de projetos e estudos em uma região em que a Arqueologia tem um vasto território para ser investigado ainda.

Mas a falta de recursos também é atribuída por Cliverson pelo fato de a Arqueologia ser uma área de conhecimento recente no país. Segundo ele, até a década de 80, os arqueólogos que trabalhavam no Brasil eram, em sua maioria, formados no exterior. O primeiro curso de Arqueologia foi criado em 1975 e atualmente há uma média de 14 cursos de bacharelado em Arqueologia em todo o país. Na região amazônica, há instituições de ensino que oferecem curso de Arqueologia nos estados de Rondônia, Pará e Amazonas. Contudo, no Amazonas a nova turma só é aberta depois que a anterior se forma, o que faz com que a formação de arqueólogos no estado seja muito demorada.

De acordo com Cliverson, a formação acadêmica é muito importante para os profissionais terem conhecimentos adequados para manipular esta antiga materialidade, nos locais onde estão presentes os objetos materiais que retratam a trajetória desses povos: os achados arqueológicos. Durante todos estes anos, especialmente após o processo de colonização, muitas sociedades foram desarticuladas e até exterminadas, mas ainda há muitos povos que estão vivos e que podem ajudar a revelar essa história para nós. São populações indígenas que também precisam ser incluídas na história do país e isso requerer políticas públicas do Estado no presente momento.

Para o estudo da Arqueologia, Cliverson defende a importância dos relatos antigos, feitos por exploradores da região, que contaram como era o cotidiano e os costumes dos povos que aqui viviam antes. Dentre os materiais bibliográficos de pesquisa que ele consultou, o relato do engenheiro e pintor alemão Franz Keller (1835-1890) é, para ele, o mais impressionante.

Franz Keller veio para a Amazônia a pedido de Dom Pedro II, em 1867 e 1868. Na época, o imperador queria saber sobre a viabilidade de construir uma estrada de ferro às margens das 20 cachoeiras que estavam entre os rios Mamoré e Madeira. O objetivo era poder escoar a produção da borracha fazendo uso de trem. Para realizar os estudos sobre a criação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, Keller estabeleceu contato com índios Caripuna. Até então, não havia relatos de contato pacífico desses indígenas com os brancos. Mas Keller teve a habilidade de fazer contato amigável e conheceu um pouco do modo de vida deles.

Tudo o que Keller observou foi descrito em seus relatos, que representam um patrimônio cultural da história de nosso país. Além disso, ele desenhava muito bem e produziu imagens que eternizaram as informações sobre o modo de viver dos habitantes nativos da região do rio Madeira. Na verdade, há sete povos Caripuna na Amazônia, e eles se diferenciam pela língua falada. O povo que Keller estabeleceu contato era de língua Pano e habitava às margens das cachoeiras Caldeirão do Inferno e Girau, localizadas no rio Madeira. Os índios Caripunas também ocupavam, na época, grande parte do rio Abunã, que é afluente da margem esquerda do rio Madeira.

Como resultado do contato com os Caripuna, Keller desenhou e descreveu, com detalhes, o que observava no cotidiano dos indígenas. Segundo Cliverson, “ele teve uma visão etnográfica e fornece registros importantes sobre os objetos que eram utilizados, especialmente os que ficavam na ‘casa dos homens’, como: instrumentos de guerra, artefatos para caça, adornos para cerimônias, etc.”

Ilustração de Franz Keller do livro “The Amazon and Madeira Rivers”, editora Chapman and Hall, Londres/1874.

Keller também registrou petróglifos, que são figuras de picoteamento feitas em rochas, com desenhos que representam o sol, lagartos etc. Ele também registrou palmeiras e grande parte das plantas da região.

Com base nos dados dos registros de Keller, ainda no período colonial, é possível identificar plantas que foram manejadas pelos Caripuna. Eles modificaram a paisagem natural da região do rio Madeira, criando condições favoráveis para a biodiversidade que hoje é encontrada na região. “É uma antropização da paisagem, como consequência dessa ocupação”, isto é, uma paisagem produzida pela ação humana, como explica Cliverson.

O território da Amazônia é muito vasto e guarda uma grande quantidade de sítios arqueológicos que não foram explorados ainda. A cada descoberta, essa história de longa duração da ocupação da Amazônia vai sendo modificada, de acordo com os estudos dos artefatos que são encontrados e analisados por diferentes especialistas. Por isso, a Amazônia comporta muito espaço para o trabalho arqueológico e não é um trabalho exclusivo, porque é uma área que comporta a interdisciplinaridade com linguistas, antropólogos, historiadores, agrônomos, geógrafos e outros. Todos podem ajudar na reconstrução dessa história dos povos que ocuparam essa região há muito tempo, antes e após a colonização.

Além de Cliverson, a Amazônia Real também teve a oportunidade de conversar com a arqueóloga Angislaine Freitas Costa, 30 anos, que também é natural de Porto Velho, Rondônia. Ela foi colega de curso de Cliverson, durante a graduação em História, na Universidade Federal de Rondônia – UNIR. A arqueóloga Angislaine despertou o interesse por essa área de conhecimento durante um estágio realizado no Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, ao participar de uma escavação na Igreja da Sé no Rio de Janeiro. Depois, ela foi trabalhar na Scientia Consultoria, empresa de arqueologia que realizou escavações arqueológicas na área de construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio no rio Madeira. Atualmente, é doutoranda pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

O que encantou Angislaine na arqueologia foi o fato de poder escavar, acessar e trabalhar com artefatos feitos, usados e descartados pelos diferentes grupos indígenas que ocuparam a região da Amazônia no passado. Assim, enquanto trabalhava nos sítios arqueológicos identificados no rio Madeira, ela ficou interessada em dar continuidade aos estudos para investigar os diferentes modos de vida da população que havia vivido naquele lugar.

Dos sítios escavados na ocasião, alguns estão hoje debaixo da água, por conta da construção da barragem. No entanto, os materiais retirados durante as escavações encontram-se na reserva técnica da empresa Scientia em Porto Velho, e serão disponibilizados para os estudos na Universidade Federal de Rondônia. Dentre os objetos encontrados, estão panelas de argila, machados de pedras, adornos, louças, vidros etc. Não foram encontrados ossos, porque os indígenas tinham o costume de queimar os corpos dos mortos para transformá-los em cinza. Mas também há a hipótese de que os ossos não tenham sido preservados devido à acidez do solo da região.

Atualmente, Angislaine estuda os achados arqueológicos que foram resgatados das ilhas fluviais do rio Madeira. Ela procura entender como essas ilhas eram ocupadas pelos indígenas em outros tempos, e como a presença deles foi importante na construção da paisagem da região. “Trata-se de um aspecto diferenciador no estudo arqueológico da Amazônia, porque esse tipo de ocupação não foi identificada, ainda, em outros locais da região”. O que surpreendeu a pesquisadora, no entanto, foi o fato dela encontrar objetos de diferentes povos num mesmo “pacote” arqueológico, o que demonstra que os indígenas de diferentes locais estavam interagindo socialmente nessas ilhas.

Outro aspecto que chamou a atenção de Angislaine, durante sua pesquisa de mestrado, foram as cerâmicas que ela encontrou na ilha fluvial chamada Dionísio. A maioria não apresenta decoração, como acontece em outros sítios arqueológicos da região. Isso dá a entender que eram peças utilizadas nos contextos domésticos para o preparo de alimentos, armazenagem de bebidas e água. Depois, essas mesmas vasilhas eram reutilizadas para enterrar os mortos e consumir alimentos e bebidas durante o enterramento. Como foram encontradas vasilhas muito grandes, ela supõe que nesse lugar também havia uma grande concentração de pessoas. Essas cerâmicas encontradas nas escavações são, portanto, domésticas e cerimoniais. Além disso, ela falou sobre a existência de local de enterramento de mortos perto de área que supõe terem sido de habitação.

As arqueólogas Angislaine Costa e Juliana Santi em trabalho de campo no sítio Ilha Dionísio (Foto Scientia Consultoria)

No encerramento do evento, o Dr. Enio Candotti, diretor do Museu da Amazônia – MUSA, disse que espera que a instituição possa, em breve, criar um instituto de arqueologia e oferecer instrumentos para o trabalho de pesquisa arqueológica na região. Segundo ele, o MUSA recebe vários cientistas que têm a ideia de que as terras podem falar. “Gostaria de ter um aparelho para captar as vozes nas peças arqueológicas para ter maior clareza sobre o passado. Os físicos trabalham com essa possibilidade de desgravar o que aconteceu antes.” Candotti disse que espera que os participantes do evento, depois de tantos dias pensando na possibilidade de reler o passado, por meio dos estudos arqueológicos, lembrem-se de que o Musa é um local de união de especialistas que têm objetivos comuns para saber de onde viemos.

No evento de encerramento da IV^a Reunião da Região Norte da SAB também foi ministrada a palestra do arqueólogo da USP, Dr. Eduardo Neves, que expressou a felicidade de estar com o grupo, debatendo e propondo estratégias para os “tempos bicudos” que estão por vir. Ele disse que já trabalhou por vários anos no sudoeste da Amazônia, na bacia do Alto rio Madeira e do rio Purus. Falou sobre a diversidade linguística e cultural que é encontrada na região, que tem mais de 50 línguas, sem considerar os territórios dos países vizinhos. Disse que é um grande desafio investigar estruturas artificiais criadas por povos que viveram na região em tempos passados, produzindo artefatos de cerâmica que requerem mapeamento e classificação no tempo presente.

Eduardo Neves mencionou a primeira obra “faraônica” da Amazônia, o forte Príncipe da Beira, criado em 1776, para garantir o território imediato onde hoje é Rondônia, formando, assim, a fronteira Brasil-Bolívia, por meio do rio Guaporé. Também mostrou algumas fotos do Dr. Bauler, que subiu o rio Madeira fotografando pessoas. Ainda mencionou sobre as riquezas trazidas na época da borracha, e as tragédias que ocorreram na região, lembrando o acordo que o governo brasileiro fez com o governo boliviano para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré. O objetivo era vencer os obstáculos das muitas cachoeiras, difíceis de serem navegadas na região, o que impedia o escoamento da borracha.

O arqueólogo também abordou sobre o sítio arqueológico Sol de Campinas (Acre), no qual, em 2008, foram identificadas estradas ligando vários sítios arqueológicos. Nas escavações feitas em montículos, ao redor de uma praça central, foram encontradas terras mais claras e mais escuras, com a presença de carvão e material arqueológico. Por meio das camadas de terra, Neves disse que é possível identificar se a permanência da ocupação humana no local foi de curta ou de longa duração. A presença de plantas domesticadas também dá uma ideia da ação humana no local. Segundo ele, há uma grande quantidade de plantas que foram domesticadas na região, como: pupunha, amendoim, pimenta, taioba, mandioca, urucum, um tipo de arroz e outros.

Atualmente, com o uso de drone, estão sendo feitas filmagens e fotos de sítios arqueológicos e foram identificadas estradas que conectam sítios arqueológicos uns aos outros. É um estudo que busca caminhos já existentes para preservar o que existe há muito tempo. Esse é um grande desafio diante de processos de construção de barragens, estradas, e desmatamento na Amazônia.

Eduardo Neves disse que no inventário sobre as árvores existentes na Amazônia foi estimada existência de 390.000.000.000 (trezentos e noventa bilhões), sendo que somente 227 (1,4%) das 16.000 espécies já foram estudadas. Lembrou que em Rondônia foi encontrada terra preta com aproximadamente 6.000 anos, uma das mais antigas da Amazônia, e também um alinhamento de rochas com 9.000 anos. Em Rondônia também foi encontrado um local arqueológico (sambaqui), com várias camadas e com cerâmica com a idade de 4.200 anos, sendo que em muitas cerâmicas estão desenhos de plantas.

O cientista e arqueólogo disse que há uma infinidade de coisas para serem investigadas na região Amazônica, que é riquíssima em sítios arqueológicos. Contudo, a construção de estradas e o desmatamento compromete a história que está enterrada no solo. Por isso, diz que os tempos estão bicudos para a Arqueologia e que todos devem estar preparados para jogar limpo e juntos, unindo esforços para aproveitar as discussões dos eventos e estabelecer estratégias que ajudem os profissionais da arqueologia a atravessar os tempos difíceis e os desafios que virão pela frente.

Como se pode constar, a arqueologia na Amazônia é uma ciência que cria a possibilidade de se conhecer povos que viveram na região em tempos passados e também no presente. Os estudos arqueológicos ajudam a recontar a história da construção da imensa diversidade da região, e é importante valorizar os profissionais que realizam esse trabalho, para que possamos ter uma história mais verdadeira dos povos da Amazônia. Essa é uma história contada nas análises da terra, das plantas e dos achados arqueológicos. Nesse sentido, a Arqueologia abre muitas possibilidades de se conhecerem povos que viveram na Amazônia, e seu desenvolvimento ajuda a recontar a história da imensa diversidade presente nesta região.

A foto deste artigo mostra uma escavação no sítio Ilha Dionísio (Foto: Scientia Consultoria)

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educação: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS).

Reportagem Noticiosa

Sobre a matéria

Elvira Eliza França

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, especialista em Neurociência e Comportamento pela PUC (RS), especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação Social pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educacão: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS). Criou a técnica terapêutica com as expressões das emoções denominada “Caretas Articuladas com Movimentos das Mãos - CAMM.”

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2 Comentários

paulo disse:

25/08/2020 às 19:56

muito bom

Responder
Paulo Vicente Weckner Rodrigues disse:

04/03/2020 às 20:57

Encontramos utensilios indigena no município de Novo Aripuanã Am precisamos de um profissional de antropologia para desvendar a origem dos cara que viveram aqui, já que sou filho deste municipio.

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