Elvira Eliza França

Economia Solidária: uma ação cooperativa de inclusão social

A Economia Solidária e os grupos pioneiros no país No final do século XVIII e início do século XIX, quando a máquina a vapor foi criada na Europa, os artesãos foram expulsos dos mercados e começaram a trabalhar de modo […]

Manaus AM, 26.04.2019 - Artresas da ASSGAGER (Associacao dos Grupos Alternativos de Geracao de Renda de Manaus) que trabalham no processo de eco imia solidaria expoem na Galeria +, no Shopoing do Artesanato, localizado na Av. Djalma Batista. Na foto as artesas E/D Edsa Nassara, Berenice Ferreira de Melo, Reir Pereira e Luzanira Varela da Silva. Foto Bruno Kelly/Amazonia Real.

Por Elvira Eliza França Publicado em: 18/07/2019 às 23:27

A Economia Solidária e os grupos pioneiros no país

No final do século XVIII e início do século XIX, quando a máquina a vapor foi criada na Europa, os artesãos foram expulsos dos mercados e começaram a trabalhar de modo cooperativo e solidário. A partir de então, o princípio milenar da solidariedade está presente em várias culturas ao redor do mundo e está na base da convivência em grupo, num processo de ajuda mútua.

No Brasil, esse trabalho cooperativo se fortaleceu durante a crise do petróleo na década de 70, com iniciativas de trabalhadores que começaram a se organizar em trabalho cooperativo e sem patrão. Esse tipo de organização acabou se transformando num modelo econômico, que envolve ação solidária e promove a inclusão social.

A Cáritas, organismo da Igreja Católica, foi pioneira nessa ação, na década de 80, quando começou a trazer recursos de vários países da Europa, para apoiar grupos de trabalhadores desempregados no Brasil. Eles estavam atuando com a gestão coletiva e com o apoio da Cáritas, fortaleceram seus princípios e práticas. Esse exemplo de solidariedade influenciou, posteriormente, sindicatos e universidades, que passaram a oferecer apoio na formação de novos grupos de trabalho cooperativo.

Na década de 90, foi criada a Associação de Empresas Recuperadas (Anteag) que teve destaque na recuperação de empresas da massa falida, devido às dívidas contraídas por causa do aumento do preço do petróleo. O trabalho cooperativo e de autogestão dos trabalhadores também contou com o apoio do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que deu base para a formação das cooperativas e desenvolvimento da economia, voltada para a solidariedade entre trabalhadores do país. Os resultados comprovaram a eficiência do novo modelo econômico, que foi se expandindo e se fortalecendo, com o apoio de outras instituições.

Ainda na década de 90, o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizado próximo à favela da Maré, no Rio de Janeiro, deu o primeiro passo como instituição de ensino nesse tipo de apoio. Na época, as balas das armas de guerra do tráfico de drogas passavam pelo prédio da instituição, e colocavam em risco os que lá estudavam e trabalhavam. Os professores tomaram a iniciativa de conversar com os comunitários para saber o que estava acontecendo. Constataram que havia muitas pessoas desempregadas, que encontravam no tráfico de drogas uma forma de sobrevivência econômica. Depois de reuniões de trabalho, os profissionais resolveram ajudar a criar incubadoras e cooperativas populares para apoiar os desempregados, para que saíssem da situação de vulnerabilidade econômica e de risco social. Por meio da experiência compartilhada com outras instituições, surgiram outras iniciativas de promover o que depois ficou conhecido como economia solidária.

Artesã expõe na Galeria +, na Avenida Djalma Batista, em Manaus
(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Anos antes, na década de 60, Paul Singer, um metalúrgico e militante do movimento sindical, ingressou no curso de economia da Universidade de São Paulo. Tornou-se um dos grandes estudiosos e pensadores do movimento cooperativo no país. Foi ele, juntamente com Aluízio Mercadante, do Partido dos Trabalhadores (PT), que atribuíram o nome de economia solidária a esse modelo econômico cooperativo que se expandia no Brasil.

Singer, em entrevista ao periódico Carta Capital, em dezembro de 2014 (reproduzida em 17/04/2018, por ocasião do seu falecimento), relata o histórico da formação das cooperativas, associações e grupos de trabalho que estiveram na base da formação da economia solidária do país. Relembra, também, a grande importância do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho que, com a campanha “Natal sem Fome”, desencadeou outras iniciativas para a criação de incubadoras e cooperativas populares para gerar trabalho e renda para desempregados.

Em 1989, Singer foi convidado para trabalhar na Secretaria de Planejamento de São Paulo. Em 1997 foi criado o Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares, com o objetivo de utilizar os conhecimentos das universidades para a formação de cooperativas e associações produtivas. Em 1998, Singer ajudou a criar a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da USP e sua vasta experiência na área o levaram, em 2003, a assumir a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Foi nessa época que também foi criado o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, como resposta a um movimento de organização popular que havia iniciado em 2001, quando da preparação para o I Fórum Social Mundial, ocorrido em Porto Alegre. O evento internacional contou com a presença de representantes de 117 países e nele foi criado o Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT-Brasileiro), composto por redes e organizações diversas. Esse grupo, historicamente, criou diretrizes e propostas para a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), com uma agenda de mobilização para debates e sensibilização por todas as regiões do país.

Com essa mobilização, também foram criados fóruns estaduais e municipais de economia solidária e desenvolvidos mais de 30.000 empreendimentos no Brasil. Hoje, mais de 200 países do mundo vêm adotando esse modelo econômico, enquanto que a economia solidária se fortalece como política pública de geração e renda no Brasil. Esse é um processo de trabalho de grupo que se sobrepõe ao individualismo na produção de bens, trocas, ofertas de serviços, e tem como centro a valorização do ser humano.

Paul Singer que esteve na frente da Senaes, permaneceu lá até 2016, quando a secretaria foi extinta no governo de Michel Temer. Durante o tempo em que funcionou, a secretaria promoveu o trabalho de cooperativas populares por todo o país, desde as que faziam coleta de materiais recicláveis no meio urbano, até as que atuavam com a agricultura no meio rural. O Projeto de Lei 4.685/2012, que institui a economia solidária, também contempla a autogestão, o associativismo, a agroecologia, o trabalho no campo e a reciclagem.

De acordo com a pesquisa de Márcia Guimarães e Alfa de Jesus, no Sul, Sudeste e Nordeste do país, a economia solidária esteve mais direcionada para a agricultura, clube de mães e artistas de rua. No Norte, envolveu ações com artesãos, ribeirinhos, quilombolas, donas de casa, pescadores, quebradores de coco e outros profissionais que atuam fora do mercado formal. Os imigrantes haitianos e venezuelanos também foram incluídos nas ações da economia solidária.

A ação da Pastoral Operária da Arquidiocese de Manaus

Trabalho das artesãs da Associação dos Grupos Alternativos de Geração de Renda de Manaus
(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Em Manaus, a economia solidária enquanto política pública governamental, está vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab). Quem responde pela gerência desse setor atualmente é Simone Araújo. Ela relatou à Amazônia Real que, em 2018 o prédio histórico da Setrab, localizado na rua Joaquim Nabuco, ia entrar em reforma. Por isso, tanto a secretaria quanto o Sine (Sistema Nacional de Emprego) foram transferidos para um prédio na avenida Djalma Batista, próximo ao shopping Amazonas.

Após a mudança, foi pensada a realização de um grande feirão de artesanato, com a duração de três meses, no prédio ao lado da Setrab, que ainda estava desocupado. A Galeria+ de artesanato foi criada em outubro de 2018, e tinha prazo para funcionar até dezembro desse ano. Mas como a iniciativa deu certo, a gestão atual deu continuidade ao trabalho. Assim a Galeria+ de Artesanato passou a funcionar de modo regular, com duas linhas de frente: uma para artesanato e outra para economia solidária.

“A gente está com um espaço para divulgar o trabalho e gerar renda para a família. Aqui é um lugar certo para artesãos e para grupos de economia solidária. Foi bom que outros governos tivessem essa visão, e que teve continuidade no governo atual, para apoiar as mulheres e toda a família, com geração de trabalho, emprego e renda”, disse Simone.

Num encontro com as mulheres da economia solidária, que expõem seus produtos para venda nos boxes 83 e 85, a Amazônia Real conversou com Edsa Silva, 55 anos, que preside a Associação de Grupos Alternativos de Geração de Renda de Manaus (ASSGAGER). Edsa nasceu em Santarém, no Pará e quando criança ajudava a avó a confeccionar bolsas, dando acabamento nas peças. As bolsas eram feitas com palha e tururi, a fibra da palmeira ubuçu (Manicaria saccifera).

Em 1964, Edsa veio para Manaus e continuou os estudos, e formou-se em serviço social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Envolveu-se com a Pastoral da Juventude e também atuava na catequese. Assim, participava de reuniões, nas quais a igreja definia as prioridades de atuação com a população. Em 2000, Edsa foi para a Pastoral Operária, e iniciou um trabalho com desempregados, no bairro da Compensa.

“A gente não sabia muito para onde ir e na Compensa fizemos uma pesquisa para saber qual a demanda e qual a habilidade que queriam desenvolver. Só as mulheres responderam ao questionário e disseram que queriam desenvolver atividade na área de trabalhos manuais. Algumas já faziam algo em casa e queriam se qualificar. Mas havia quem não tinha habilidade nenhuma e queria aprender algo para gerar renda para a família. Aí, fizemos um projeto para a Cáritas Nacional para conseguir recursos e iniciamos as oficinas.”

Foi a partir das oficinas oferecidas pela Pastoral Operária, que mulheres e jovens aprenderam habilidades como bordado, crochê, vagonite e costuras simples para panos de copa e cozinha e passaram a gerar renda para a família. Algumas pessoas ainda ficaram motivadas a retomar os estudos, e voltaram para o ensino formal. A primeira oficina contou com a presença de 30 pessoas, mas o trabalho foi crescendo e se expandiu para outros bairros de Manaus: Campos Sales, Monte das Oliveiras, Grande Vitória e Zumbi.

Artesanato é exposto na Galeria +, na Avenida Djalma Batista, em Manaus
(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Atualmente, Edsa responde pela presidência da Assgager, que foi resultado desse trabalho. Ela também representa a Pastoral Operária. Para ela, a criação da Galeria+ de Artesanato possibilitou um endereço para as pessoas que já vinham produzindo vários produtos em projetos da economia solidária.

Berenice Ferreira de Melo, 56 anos é outro membro da associação. Ela nasceu em Tefé, interior do Amazonas e na infância aprendeu a fazer peneiras e tupé. Este último artesanato é um tipo de tapete, confeccionado com talas de arumã (Ischonosiphon ovatus), que é caule fino e comprido.

Quando se casou, Berenice veio morar em Manaus e com a sogra aprendeu a costurar. Depois, fez curso para confecção de lingerie, e começou a participar de cursos oferecidos pela Pastoral Operária com a Assgager. Em 2012, fez o curso para aprender a confeccionar bolsas. Depois, fez o curso de fuxico (aproveitamento de retalhos) e malharia.

“Antes do grupo, eu só participava da igreja e era dona de casa. Com o grupo, passei a ter uma profissão. Eu vou para a Casa Santo Dias (nome do local onde são oferecidos os cursos) todos os dias, das 14 às 17 horas. A gente fica trabalhando na associação, produzindo camisas de meia, bolsas, panos de copa e cozinha. Os produtos são comercializados lá e nas feiras, e também são trazidos para a Galeria+. Em termos financeiros, antes eu dependia do meu esposo, e agora não sou tão dependente, porque eu tenho meu dinheirinho. A solidariedade é muito grande nesse grupo. As mulheres são donas de casa e vão em busca de conhecimento e saem com uma profissão. Quem quer, fica no grupo e continua ajudando a formar outras pessoas.”

Foi justamente o que aconteceu com Berenice, que colabora nos projetos ajudando na formação de novas artesãs.

O apoio à mulher vítima da violência doméstica

Luzarina Varela da Silva, da associação da Assgager e do FPMM
(Foto: Rodrigo Duarte)

Luzanira Varela da Silva, 58 anos, é outra associada da Assgager. Ela nasceu na comunidade de Terra Nova, município de Careiro da Várzea, interior do Amazonas. Na juventude, veio trabalhar no Distrito Industrial, em Manaus, na montagem de televisões, rádios e aparelhos de som. Em 1989 participou do 1º Encontro das Mulheres da Pastoral Operária, e começou a participar do movimento sindical.

Como membro da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, chegava a trabalhar durante o dia, e nos períodos de greve atuava também até de madrugada, na sua militância. Tinha que estar bem preparada, sabendo o que o grupo pensava, porque ia para as mesas de negociação com as empresas. Contudo, Luzanira não se adaptou ao comportamento machista predominante entre os homens e então se desligou do grupo. Foi recebida no Centro de Defesa dos Direitos Humanos, na época coordenado pelo padre italiano Humberto Guidotti que realizava um trabalho social com a população pobre da cidade e então se integrou nas ações.

Em 1993, Luzanira foi para a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) e no ano seguinte, em 1994, participou da Caravana da Cidadania, acompanhando do então candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas viagens de barco pelo Amazonas. A caravana visitou comunidades rurais, indígenas, de caboclos, ribeirinhos etc., com o objetivo de coletar dados para a construção de um plano de governo que tivesse bases populares.

Nessa fase, Luzanira já atuava como ativista do movimento de prevenção da violência contra as mulheres. “Visitava escolas, dava palestras para os adolescentes de 13, 14 anos, para orientá-los”. Nessa época, relatou ela, haviam ocorrido vários assassinatos de mulheres na cidade, e além das palestras, ela ainda socorria as vítimas de violência, acompanhando-as na delegacia, para dar proteção a elas. Era uma forma de minimizar o sofrimento das vítimas, principalmente quando eram atendidas por homens na delegacia, o que as fazia se sentir constrangidas com a forma de tratamento dado a elas.

Luzanira Varela é também uma das fundadas do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM), uma organização de reflexão política e princípios feministas que tem o objetivo de garantir os direitos das mulheres e fomentar políticas públicas pró-equidade de gênero. Como líder de movimento contra a violência das mulheres, ela chegou, inclusive, a levar mulheres com seus respectivos filhos para morarem sua casa, para lhes dar proteção. Na época, não havia abrigo para vítimas da violência doméstica e era preciso proteger as mulheres de atos que pudessem levá-las ao feminicídio. Os filhos de Luzanira a ajudavam nos cuidados das pessoas abrigadas, mas as mulheres também eram inseridas no movimento da economia solidária, para que aprendessem alguma habilidade para trabalhar e gerar a própria renda. Com isso, tornavam-se mais independentes para dar continuidade na condução de suas famílias.

“Era uma época que não existia a Lei Maria da Penha, que só vigorou a partir de 2006. Quando ocorriam violências com mulheres, a gente levava elas e os filhos para casa para dar proteção. Assim, essas mulheres começavam a participar de cursos de formação. Iam para conferências e adquiriam conhecimentos sobre si. Eram integradas em atividades de geração de renda.”

Refletindo sobre essa situação, Luzanira relata que muitas mulheres não deixam os lares violentos por causa da dependência financeira. Por isso, para ela, a economia solidária veio como uma alternativa para as mulheres adquirirem habilidades profissionais para terem autonomia financeira. Além disso, “no grupo, as mulheres cuidam umas das outras: lembram dos exames médicos, do cuidado com o meio ambiente, com a educação dos filhos etc. Tem pessoas que têm autonomia financeira e se dedicam a ajudar o próximo nesse trabalho voluntário da Pastoral Operária. A associação incentiva as pessoas a gerar renda”.

Quando começou a participar desse trabalho com as mulheres, Luzanira fazia pão para levar para partilhar com o grupo na hora do lanche. Fazia pães de alho, cebola, queijo e todos eram muito apreciado pelas mulheres. Então, as pessoas do grupo ficaram interessadas em comprar seu produto e ela começou a produzir pães em maior quantidade, destinando parte dos produtos para a venda. Até o presente momento, não teve autorização para vender seus pães na Galeria+, porque o box da Assgager está autorizado para a venda de outros produtos artesanais. Mas ela continua apoiando os demais grupos da associação, dando apoio às mulheres.

Depois de muitos anos de experiência nesse trabalho de proteção das mulheres e envolvimento com a economia solidária, Luzanira esclarece que agora, depois da Lei Maria da Penha, as vítimas são encaminhadas ao Sapen: o Serviço de Apoio Emergencial à Mulher, que fica anexo à delegacia da mulher em Manaus. Lá, as mulheres vítimas de violência passam por uma triagem com a psicóloga e a assistente social. Se for necessário, elas vão para uma casa de abrigo, juntamente com os filhos, e recebem o apoio necessário para sair do ambiente violento e de risco. Esclarece, ainda, que antes a situação das mulheres era muito arriscada, porque eram elas que levavam a intimação para os companheiros comparecerem à delegacia, e muitas eram espancadas novamente por eles. Isso já não ocorre mais, porque agora a intimação é levada pelo servidor da delegacia.

Com relação aos produtos que são vendidos na Galeria +, Luzanira diz que é importante “divulgar a economia solidária e o trabalho das mulheres. A gente tinha como desafio ter um local para vender e divulgar o trabalho. Era uma luta muito antiga. O setor passou por várias gerências, mas foi o a gestão da Simone que teve a sensibilidade para dar continuidade ao trabalho, para além de uma feira esporádica. Agora, temos esse local para a venda dos produtos”.

Das vendas que realizadas no local, 10% vai para o pagamento das despesas da associação. No caso dos recursos não serem suficientes para os gastos da associação, então são realizados outros eventos para arrecadação dos fundos. Com isso, as mulheres têm garantia de receber o valor que corresponde ao trabalho que realizaram no mês.

As artesãs expõem seus trabalhos na Galeria +, localizada na Avenida Djalma Batista, em Manaus (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Fontes de consulta:

CARTA CAPITAL. Paul Singer: economia solidária se aproxima do socialismo. 17/04/2018. Acesso em: 3/05/2019.

COSTA, Mariana Carvalho; COIMBRA, Ana Lívia de Souza. Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão: trajetória política nos limites da sociedade do capital. Acesso em: 02/05/2019.

FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. Presidente Lula assina decreto que cria o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário. 17/11/2017. Acesso em: 2/05/2019.

O que é o FBS. Acesso em 2/05/2019.

GUIMARÃES, Márcia; MARTINS, Alfa de Jesus. A economia solidária e o trabalho social realizado nas periferias de Manaus – Amazonas. Acesso em: 3/05/2019.

SOUZA, André Ricardo. Professor Paul Singer e a economia solidária. Revista P2P e Inovação. Acesso em: 2/05/2019.

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, pós-graduanda em Neurociência e Comportamento pela PUC (RS), especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação Social pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educação: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS).

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Sobre a matéria

Elvira Eliza França

Elvira Eliza França é mestre em Educação pela UNICAMP, especialista em Neurociência e Comportamento pela PUC (RS), especialista em Programação Neurolinguística pelo NLP Comprehensive dos EUA e graduada em Comunicação Social pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP). É autora dos livros: “Crenças que promovem a saúde: mapas da intuição e da linguagem de curas não-convencionais em Manaus, Amazonas” editado pela Valer e Secretaria de Cultura e Turismo do Amazonas (2002); “Corporeidade, linguagem e consciência: escrita para a transformação interior” (1995), “Dimensões interiores da escrita: a voz da criança interior” (1993), “Do silêncio à palavra: uma proposta para o ensino da filosofia da educação” (1988) e “Filosofia da educacão: posse da palavra” (1984), publicados pela Editora Unijuí (RS). Criou a técnica terapêutica com as expressões das emoções denominada “Caretas Articuladas com Movimentos das Mãos - CAMM.”