“Entram [invasores] sem dar satisfação. Os pescadores entram para fazer aquelas grandes pescas. Tem diminuído nossa fonte de alimento. Isso abate a gente, porque nosso consumo tem limite. O que a gente solicita é uma fiscalização. A gente já solicitou há tempos uma base da Polícia Federal. Antes não existiam tantos predadores. Mas de cinco anos para cá, o negócio foi disparando. São balsas que entram e levam toneladas de peixe e caça.”
Frank Oliveira - ribeirinho
“Esse rio [Abacaxis] é muito perseguido. O tempo de agora, de maio em diante, toda noite, é barco pequeno, barco grande, de pescar e de caçar. Pegam quantidade grande e levam peixe. Se eles [invasores] puderem acabar, acabam. Não estão nem aí. Eles não moram aqui. Os barcos saem cheio de peixe e de [carne] de caça. E ainda tem o garimpo”.
Teodoro Reis - liderança indígena Maraguá