“Eu vivi nas terras onde nasci e me criei na outra aldeia onde tinha nossas plantações, que era pura. Este horário [fim da manhã] assim nós estávamos pescando, tomando banho no rio, de onde tirava nosso alimento, as roças eram todas em beira de rio, eram terras boas, milho, aipim, batata, banana verde que cozinhava para comer com peixe, tinha muita caça, tinha a taquara para fazer. Hoje não tem mais, traz uma tristeza muito grande, não tem uma fruta para comer”, afirma Miriam Vaicá Priprá, 55 anos, professora de língua Xokleng da comunidade.
“Foi um genocidio total”, define João Adão Nunc-nfoôro de Almeida, 68 anos, sobre os massacres contra os povos Guarani, Xokleng e Kaingang.
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