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Por que a Amazônia Real precisa do seu voto no Comunique-se 2021

Kátia Brasil, co-fundadora da agência de jornalismo independente e investigativo, é a única representante do Norte entre os dez finalistas da categoria Sustentabilidade (Foto de Alberto César Araújo/Amazônia Real) A jornalista Kátia Brasil, co-fundadora e editora executiva da agência de […]

Por Amazônia Real Publicado em: 03/07/2021 às 18:36

Kátia Brasil, co-fundadora da agência de jornalismo independente e investigativo, é a única representante do Norte entre os dez finalistas da categoria Sustentabilidade (Foto de Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A jornalista Kátia Brasil, co-fundadora e editora executiva da agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real, é uma das dez indicadas ao Prêmio Comunique-se 2021 na categoria Sustentabilidade. A votação pública online vai até as 23h59 (horário de Brasília) deste domingo, dia 4 de julho. Para votar, clique aqui.

Considerado o “Oscar do jornalismo brasileiro”, o Prêmio Comunique-se bateu recorde na primeira etapa, em que o público votou livremente. Foram 150 mil indicações. A lista dos indicados para a segunda etapa é formada pelos dez mais votados em cada categoria.

Kátia Brasil é a única representante da região Norte. “Receber a indicação para um prêmio tão concorrido como o Comunique-se mostra que estamos no caminho certo para a consolidação do jornalismo investigativo, independente e mais diverso”, afirma a co-fundadora da Amazônia Real.

A lista dos indicados da 18ª edição do Prêmio Comunique-se 2021 foi divulgada em 14 de junho. Na primeira etapa, os profissionais foram escolhidos por meio de votação do público, em maio. O prêmio tem o objetivo de inspirar futuras gerações de jornalistas, estimular a prática jornalística e divulgar a importância do bom jornalismo no país.

Formada pela Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso, no Rio de Janeiro, a jornalista já trabalhou em rádio, revista, jornais e emissoras de TV. Na Amazônia foi repórter dos jornais A Gazeta de Roraima, TV Educativa Macuxi, O Globo, Estadão, TV Cultura de Manaus e Folha de S. Paulo. Tem uma longa experiência na cobertura de reportagens investigativas, temas socioambientais, política, economia e direitos humanos, o que inclui reportagens sobre crimes ambientais, tráfico de pessoas e narcotráfico na Amazônia.

Ao lado das jornalistas Elaíze Farias e Liège Albuquerque, fundou a Amazônia Real em 2013, em Manaus, capital do Amazonas. A agência de jornalismo independente e investigativo cobre as diversas questões da floresta amazônica, com foco nas populações tradicionais e linha editorial que defende a democratização da informação, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e os direitos humanos. A Amazônia Real é reconhecida como uma das 100 startups de notícias digitais da América Latina.

Esta é a primeira vez que Kátia Brasil concorre ao Prêmio Comunique-se. Durante os 30 anos de profissão, a jornalista recebeu pelo seu trabalho as seguintes premiações: Esso de Jornalismo Região Norte com reportagem “Bandeira do Brasil Hasteada na Fronteira”, publicada pelo jornal A Gazeta de Roraima (em 1991); Prêmio de Jornalismo da Associação dos Médicos do Amazonas com a reportagem “Cesarianas” pela TV Cultura (1996); Criar Brasil da RadioTube pelo documentário “Aruká, o último guerreiro do povo Juma”, pela Amazônia Real (em 2015); e em 2019 foi nomeada pela jornalista à campanha Women Journo Heroes (#JournoHeroes) da International Women’s Media Foundation (IWMF) com apoio do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.

Desde do ano de 2013, Kátia Brasil é editora-executiva da agência Amazônia Real (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Feminista, Kátia Brasil participa de organizações que defendem os direitos das mulheres, combatem a violência e promovem a igualdade, equidade e diversidade. Foi fundadora do Coletivo partidAmazonas, que defende a participação das mulheres na política institucional, participa do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM), e foi embaixadora da campanha Jogue Como Uma Garota, que reuniu mulheres para torcer pela Seleção Feminina de Futebol durante a Copa do Mundo em 2019. Participa do time de futebol Jogue Como Uma Garota Manaus. Integra o Instituto Mana, que é formado por advogadas que defendem os direitos das mulheres.

Na edição deste ano do Comunique-se, há um predomínio das profissionais mulheres na categoria Sustentabilidade, o que entusiasma Kátia Brasil. “Estou na disputa com jornalistas que admiro muito, sendo sete mulheres, tendo pessoas negras, como eu e representando a Amazônia”, conta.

Os outros jornalistas indicados na categoria Sustentabilidade são: Daniela Chiaretti (Valor Econômico); Jaqueline Sordi (Agência Lupa/Observatório do Clima); Laís Duarte (TV Cultura); Paulina Chamorro (National Geographic/Vozes pelo Planeta); Rosana Jatobá (CBN/Universo Jatobá); Sônia Araripe (Plurale); Sônia Bridi (TV Globo); André Trigueiro ( CBN/GloboNews/TV Globo) e Rodrigo Caetano (Exame).

Em 2020, Kátia Brasil foi nomeada consultora da organização que defende a liberdade de expressão Artigo 19 e pelo Conselho Global da Ashoka para integrar a Rede de Empreendedores Sociais Ashoka. Este ano, a jornalista passou a integrar o conselho do projeto Diversidade nas Redações da Énois Laboratório de Jornalismo e participou da fundação da Associação de Jornalismo Digital – Ajor, que reúne mídias independentes, empresas de comunicação, coletivos de jornalistas e de comunicadores.

O Prêmio Comunique-se vai anunciar os três finalistas de cada uma das categorias no dia 9 de agosto, quando será aberta a votação online para a escolha dos vencedores. Os ganhadores serão anunciados em transmissão digital no dia 16 de novembro.

Antes de sair vote aqui na categoria Sustentabilidade do Prêmio Comunique-se.

A votação termina amanhã, dia 4 de julho, até às 23h59 (horário de Brasília, 22h59 em Manaus)

Vote também nas outras categorias aqui.

Reportagem Noticiosa

Sobre a matéria

Amazônia Real

A agência de jornalismo independente e investigativo Amazônia Real é uma organização sem fins lucrativos, criada por jornalistas mulheres em 20 de outubro de 2013, em Manaus, no Amazonas, Norte do Brasil. Sua missão é fazer jornalismo ético e investigativo, pautado nas questões da Amazônia e de seu povo. A linha editorial é voltada à defesa da democratização da informação, da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa e dos direitos humanos. ([email protected])