REPORTAGEM ESPECIAL

A ALDEIA SEM ESCOLA

A educação indígena ainda é deficiente no maior Estado da Amazônia

Há 7 anos, a única escola municipal indígena de Rio Preto da Eva (AM) fechou para nunca mais abrir. A comunidade quer a educação de volta.

Agora, os pequenos indígenas têm de estudar longe da aldeia, em uma escola do município. A antiga escola ficava numa sala dentro de uma casa construída pela própria comunidade.

"A educação dos nossos filhos está custando a chegar no nosso território. Não sei o que está acontecendo, mas queremos nossos filhos perto da gente."

Carmem Andrade, do povo Tukano

O professor Sérgio Campos, do povo Tukano, leciona aulas de língua materna e artes. Era ele quem cuidava da turma quando a escola funcionava na aldeia e agora continua lecionando no outro prédio.

Este não é um caso isolado. Em São Gabriel da Cachoeira (AM), a escola Baniwa e Coripaco Pamáali, da TI Alto Rio Negro, tem sérios problemas de infra-estrutura.

A Escola Pamáali era uma referência de educação indígena diferencial e foi idealizada e implementada por André Baniwa.

No Amazonas, há 600 unidades escolares indígenas funcionando sem prédio próprio. O MPF estima que esse número possa passar de 1.000.

Na TI 9 de Janeiro, em Humaitá (AM), a escola indígena Kwatijariga entrou em reforma em abril. Desde então, os alunos estão sem lugar fixo para estudar.

Em Manaus, a luta da Comunidade Indígena Três Unidos durou de 2003 a 2020, quando, enfim, foi construído um prédio escolar.

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Ariel Bentes e Jullie Pereira