Amazônia Real sofre censura

A Justiça do Amazonas censurou uma reportagem da Amazônia Real, obrigando a retirá-la do ar sob pena de multa no valor de 8 mil reais.

Publicada em 2021, a reportagem “Iate do Amazon Immersion estava sem autorização” apontava os nomes dos donos da embarcação.

Em plena pandemia, o evento promoveu festas a bordo e levou turistas brasileiros e estrangeiros para comunidades indígenas.

A decisão judicial viola as garantias de liberdade de imprensa e informação, previstas na Constituição Federal.

Abraji

“Proibir ou retirar de circulação matéria jornalística que empreendeu os melhores esforços na verificação e apuração dos fatos representa grave restrição ao direito de informação de toda a população.”

A juíza Mônica Cristina do Carmo acatou o pedido dos empresários Waldery Areosa Ferreira, Daniel Henrique Louzada Areosa e da empresa WL Sistema Amazonense de Turismo.

A Ajor afirma que houve “mais um tipo de ataque à liberdade de imprensa”, enquanto a ABI lembrou que decisão “atendeu aos interesses dos donos da empresa de turismo”.

O jornalista Dante Graça, apresentador do “A Crítica Notícia”, lembrou que também foi censurado pela juíza Mônica Cristina do Cramo em reportagem sobre “outro poderoso” do Amazonas. “Nos dois casos, a retirada do ar foi sem direito de defesa”, disse.

Entidades, veículos e jornalistas condenam a censura imposta à Amazônia Real. O direito à liberdade de expressão e da imprensa está em risco.

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