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Barcarena,  uma Chernobyl  na Amazônia

Reportagem especial da Amazônia Real

Em setembro de 2021, Raimundo Amorim Barros morreu sem ter tido a chance de fazer um laudo toxicológico. Uma pesquisa prévia detectou 110 vezes mais alumínio em seu cabelo do que em uma pessoa normal.

“Meu marido morreu sem saber o que tinha no sangue dele”, afirma Socorro do Burajuba, líder comunitária

Desastre ambiental

Em fevereiro de 2018, uma das barragens de rejeitos da Hydro Alunorte, a DSR1, transbordou. Rios e igarapés de Barcarena, no nordeste do Pará, foram contaminados.

Desassistidos

Ribeirinhos e quilombolas apresentam contaminação elevada por 21 metais pesados, entre eles alumínio, chumbo e cromo.

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A falsa esperança

Instalada nos anos 1990, a Alunorte era vista com esperança pela população de Barcarena e é hoje a maior produtora de alumina do mundo.

“Isso aqui é uma Chernobyl”

Gervásio Ferreira Vida, 65 anos, autônomo e morador de Barcarena há 19 anos

De Barcarena, nuvens de lama em pó partem para outras cidades paraenses, inclusive a capital Belém.

E o vento leva

Sob controle

O grupo norueguês Norsk Hydro Asa nega haver “evidências que relacionem qualquer tipo de dano ambiental com a operação da Hydro Alunorte”

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01.

Em maio de 2021, o Ministério Público Federal obrigou a Hydro Alunorte a reflorestar e recuperar nascentes de Barcarena.

REPORTAGEM ESPECIAL

Barcarena,

uma Chernobyl na Amazônia

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textos

Webstories

Eduardo Nunomura

IMAGENS

Cícero Pedrosa Neto, Arquivo pessoal/Maria do Socorro Costa, Registro anônimo/ Alepa, Registro anônimo/ WhatsApp e Google Earth

design

Lívia Lemos