REPORTAGEM ESPECIAL
A Amazônia Real foi até Autazes, na bacia do rio Madeirinha, onde a empresa Potássio do Brasil quer minerar silvinita em terras indígenas do povo Mura.
Os Mura reivindicam o processo de demarcação da TI Soares/ Urucurituba desde 2003. Mas 20 anos se passaram e a Funai nada fez.
Silêncio oficial
danos confirmados
A agência teve acesso ao EIA/Rima, da Potássio do Brasil, que confirma alteração na qualidade da água, especulação imobiliária e destruição de sítio arqueológico.
A juíza Jaiza Fraxe acatou ação do MPF e exige que o povo Mura seja consultado antes de iniciar a mineração.
iMPASSE JURÍDICO
Os Mura que são contra a mineração lutam para evitar a invasão de seu território pela mineradora.
Autodemarcação
A favor da mineração
A Advocacia Geral da União enviou petição para entrar como "auxiliar" da Potássio do Brasil na defesa da mineração. O Ibama se recusa a participar do licenciamento, como quer o MPF.
sal em excesso
Resíduos da mineração podem contaminar rios
Sítios arqueológicos
O EIA/Rima indica destruição de áreas históricas
No século 19, os Mura e outros povos indígenas lutaram na primeira revolta popular do Brasil, a Cabanagem.
PASSADO IGNORADO