"O Território", que conta a desigual luta dos Uru-eu-wau-wau pela preservação da Amazônia, foi premiado em 13 de abril no Festival de Haia, na Holanda.
Mas a primeira grande conquista do doc foi em janeiro, ao levar dois prêmios do Sundance Film Festival. Em março, foi o CPH:Dox de Copenhague.
“Acho que eles não querem a terra. Querem apenas nos matar”, resume o jovem Bitaté Uru Eu Wau Wau (à dir.). Ele é de uma nova geração de indígenas que se opõem aos invasores brancos, igualmente ouvidos em O Território.
"O Território é um dos documentos mais relevantes da tragédia do nosso tempo, o genocídio indígena"
"Entendi que seria um momento muito difícil para as comunidades da linha de frente na Amazônia se ele (Bolsonaro) vencesse”, afirmou o diretor norte-americano Alex Pritz.
A ativista Ivaneide Bandeira Cardozo, a Neidinha, é um desses elos entre mundos conflitantes, o dos indígenas e o dos invasores brancos.