Amazônia tem recorde de alertas de desmatamento em abril

Sinal de alerta

O desmatamento na Amazônia bateu um recorde absoluto em abril, com 1.012.5 km² de floresta derrubada. É o que aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O pior da série histórica

Os dados são do Deter, sistema de alertas do Inpe. Em abril de 2021, havia sido de 580 km², que já era recorde. No primeiro ano do governo Bolsonaro, estava na casa dos 247 km².

Mês atípico

É a primeira vez que um dos primeiros quatro meses de um ano supera os 1.000 mil km² de desmatamento. Abril ainda é considerado temporada de chuvas na Amazônia.

De janeiro a abril

O acumulado do ano já está em 1.954 km², outro recorde negativo, segundo a série histórica do Inpe.

Amazonas desmata mais

O Estado do Amazonas foi o campeão de alertas do Deter pela primeira vez no ano (346,9 km²). Em seguida, vêm Pará (241,9 km²), Mato Grosso (286,7 km²) e Rondônia (107,9 km²).

Os piores municípios

1. Lábrea/AM: 107.05 km² 2. Altamira/PA: 94.02 km² 3. Apuí/AM: 86.62 km² 4. Colniza/MT: 74.58 km² 5. Novo Progresso/PA: 67.07 km² 6. Itaituba/PA: 42.02 km² 7. Porto Velho/RO: 41.55 km² 8. Manicore/AM: 39.47 km² 9. Humaitá/AM: 32.53 km² 10. São Felix do Xingu/PA: 30.71 km²

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As causas desse recorde têm nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. O ecocida-em-chefe do Brasil triunfou em transformar a Amazônia num território sem lei.

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Bruno Kelly, OBT_Nasa, Alícia Lobato, Alexandre Cruz Noronha, Marizilda Cruppe/ Greenpeace, Daniel Beltra/ Greenpeace, Reprodução, Bruno Kelly/ A Crítica, Yolanda Mêne, Victor Moriyama/ Greenpeace, Alexandre Cruz Noronha