Cultura

O impacto de Cannes no cinema da Amazônia

Amazonia Real Por Nicoly Ambrosio Publicado em: 28/05/2024 às 12:30
Citações
“Em Manaus existem profissionais incríveis, talentosos e com muita vontade de fazer, mas também tem a vontade de querer ser reconhecido. A gente quer ser mais valorizado financeiramente e ter uma estrutura melhor de trabalho. A gente se iguala a qualquer outra parte do Brasil, mas precisa de condições melhores de trabalho e investimentos em políticas públicas para que o artista consiga permanecer” - Isabela Catão, atriz manauara

“O Cine Set voltar a Cannes foi muito especial por celebrar a nossa trajetória de uma década e mostrar que o jornalismo cultural desta região tão diversa e vasta não pode ficar de fora de um evento mundial tão importante como Cannes é. Acredito que seja uma forma da gente marcar território e estimular que outras iniciativas voltadas ao jornalismo cultural e crítica de cinema aconteçam não apenas em Manaus ou no Amazonas, mas nos demais Estados nortistas” - Caio Pimenta, editor-chefe e fundador do site Cine Set

“O filme trata de uma relação inegável entre os yanomami e os nape - nós, os brancos. Então, não se trata somente de mostrar a luta e a cultura Yanomami, mas também a cultura de destruição e exploração vigente naqueles que Davi chama tão precisamente de ‘Povo da Mercadoria’. São essas visões de mundo, de imagem e de cinema que estão em debate, e que nos parece muito forte que tenham sido colocadas em debate em um festival como Cannes” - Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, diretores do filme “A Queda do Céu”.
Local de Cobertura
Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente residente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+. Já expôs trabalhos fotográficos no 10° Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e Galeria do Largo - Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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1 Comentário

  1. Izabelita Gomes disse:

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