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Meio Ambiente

Fraude em mercado de carbono grilou 500 mil hectares de terras no sul do Amazonas

Amazonia Real Por Leanderson Lima Publicado em: 03/07/2024 às 12:28
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As regiões onde eles fraudaram documentações, são regiões extremamente pobres, que carecem do apoio estatal e eles quando se apresentavam lá, chegavam como se fossem empresários (...) que iriam revolucionar a área, que iam trazer benefícios e no primeiro momento até eles ajudavam a região com pequenas benfeitorias (...) Os moradores acreditavam que poderia ter uma mudança de vida, mas que nunca chegava”.


 

Delegado Thiago Scarpellini.

Leanderson
Leanderson Lima

É graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Nilton Lins. Tem MBA executivo em Gestão de pessoas e coaching, pelas Faculdades Idaam. Iniciou no jornalismo profissional em 2003, tendo trabalhado em veículos como Jornal A Crítica, Correio Amazonense, Jornal do Commercio e Zero Hora (RS). Na televisão trabalhou na TV A Crítica, Rede TV! Manaus, e na rádio A Crítica, como comentarista. Está na equipe de jornalistas investigativos da agência Amazônia Real desde o ano de 2021. É o vencedor do Prêmio Petrobras de Jornalismo de 2015, com a reportagem “Chute no Preconceito”.

4 Comentários

  1. ELIZON MOREIRA DE CASTRO disse:

    Lendo a reportagem vi que condiz com o que passamos aqui na região de silves e itapiranga onde uma empresa conhecida como MIL MADEIRAS PRECIOSAS atua junto com um senhor que se julga proprietário de uma grande perte do territorio principalmente do município de silves. Algumas famílias residem aqui a mais de 30 anos e de repente se sentem perseguidas já ouve caso de espancamento de pessoas e casa incendeadas. As denúncias param por aqui no município pois a suspeitas de envolvimento do delegado oficial do município o cartório extrajudicial que tem como oficial a tabeliã Iracema de Almeida neves. A relatos que o filho desse senhor joair marcondes circula dentro do sentor de terras do município averiguando que pode ou nao regularizar os lotes de terras. Muita gente de complô.

  2. Deodoro Moreira dos Santos disse:

    Isto é muito mais que vergonhoso. As vezes critico o “modo chinês” de resolver problemas como este, com “paredão de fuzilamento”. Mas nossas leis e nosso comportamento ñ permitem isto. Assim vamos vendo a natureza e neste caso o “pulmão do planeta”, ser “destruído”, por “dinheiro”.
    Apenas isto: por dinheiro.
    Lamentavel.

  3. Arnóbio Passos de Andrade disse:

    Boa tarde. Completa matéria sobre fraude no mercado de carbono nessa região.
    Quero manifestar minha inquietação com as atividades no Amapá, do Instituto Interelos. Uma reserva extrativista (açaí). Esse Instituto tem ligação com o Grupo JBS. Bonzinhos eles não são. Pesquisei, também, outra ligação do Interelos com a Apsis Carbono.
    Moro em Itanhém, Extremo Sul da Bahia, numa área de Mata Atlântica. Neste final de semana chegaram quatro membros do Instituto aqui. Muita conversa mole e promessas. Enfim, uma pauta interessante. Estou a disposição para outras informações.

  4. Ricardo glover disse:

    E o envolvimento da Carbonext que lucrou com esses créditos de carbono? De fato é vítima ou sem expertise pra fazer aquilo que se propõe? Pq a reportagem a excluiu?

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