Corte de verbas no orçamento de Temer ameaça índios isolados da Amazônia
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Estava ali num canto apoiada…
De cócoras, a velha e sábia índia olhava as máquinas
Que numa agonia desenfreada deixavam arrasada uma floresta inteira
Nesta ânsia em busca do nada, os motores engoliam de lufada
Ao som de uma canção sem amor
Árvores milenares e os segredos tribais que a velha não revelou
Os animais em fuga, massacrados, guardavam ensandecidos
A última cena impressa no derradeiro olhar dos esquecidos
De cócoras, a velha e sábia índia olhava…
Não implorava…
Nenhum som regurgitava.
Os senhores da terra chegaram…Finalmente!
Eram maiores que os deuses de antigamente:
– Mais violentos – Mais covardes – Mais cruéis!
A velha e sábia índia cansada…
Deitou-se sobre a terra violentada!
Por esta terra foi tragada…
E assim…
…Esse DESERTO nasceu!