Projeto da Amazônia Real promove oficina para jovens indígenas no uso da tecnologia e comunicação

Por Izabel Santos Publicado em: 08/08/2019 às 23:53

Evento reuniu estudantes e convidados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul na discussão de temas como identidade, pertencimento, acesso à mídia e redes sociais (Fotos: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Manaus (AM) – A Amazônia Real realizou entre os dias 27 e 29 de julho, a segunda edição da Oficina Jovens Cidadãos, um projeto da agência de jornalismo para formar jovens de comunidades tradicionais da região amazônica, no protagonismo das narrativas na internet e uso da tecnologia e comunicação nas redes sociais. Com o envolvimento de 25 pessoas, entre alunos, convidados e palestrantes – do Amazonas, Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul –, o tema central da oficina foi a “Identidade e pertencimento”, realizada como oportunidade de troca de conhecimento, de intercâmbio e de valorização do conhecimento e da cultura dos indígenas. O projeto foi lançado em 2018, com a realização da primeira oficina destinada exclusivamente às mulheres.

Na 2ª Oficina Jovens Cidadãos, os alunos indígenas tiveram oportunidade de aprender sobre produção de podcast, produção de vídeos em celular, fotografia, textos para mídias digitais, e como identificar a desinformação nas redes sociais e história da cobertura jornalismo sobre povos indígenas. Também tiveram a oportunidade de dialogar sobre a compreensão da identidade indígena e diversidade étnica e sobre a importância da preservação da biodiversidade amazônica.

Os convidados desta edição foram os estudantes Bitate Uru-Eu-Wau-Wau, de Rondônia; Kuaimbú Juma Uru-Eu-Wau-Wau, Puré Juma Uru-Eu-Wau-Wau, Thiago Castelano Parintintin, Claudinei Parintintin, os professores Clemildo Parintintin e Marcus Vinicius Tenharin, de terras indígenas do Sul do Amazonas; e os universitários Cezar Sarmento Tukano e Rucian da Silva Vilacio Sateré-Mawé, ambos moradores da capital amazonense.

Participaram como oficineiros indígenas convidados e não indígenas: a radialista Cláudia Ferraz, da etia Wanano, da Rede Wayuri do Alto Rio Negro (AM); Dario Kopenawa Yanomami, diretor da Hutukara Associação Yanomami (RR); Erick Terena, jornalista e cofundador da Mídia Índia (MS); o antropólogo João Paulo Barreto, coordenador do Centro de Medicina Indígena – Bahserikowi’i; o geógrafo Carlos Durigan, diretor da WCS Brasil; a educadora e terapeuta Elvira Eliza França; o fotógrafo Alberto César Araújo e as jornalistas Elaíze Farias e Kátia Brasil, da equipe da Amazônia Real, em Manaus (AM).

A oficina contou também como convidadas a embaixadora da campanha “Jogue como uma garota”, em São Gabriel da Cachoeira (AM), Edneia Teles Arapaso, a jornalista Maria Cecilia Costa e as estudantes de jornalismo Alicia Lobato e Jackeline Lima, da capital amazonense.

Participantes da Oficina Jovens Cidadãos em Manaus
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A coordenadora do projeto Jovens Cidadãos, Kátia Brasil, conta que a iniciativa foi criada pela Amazônia Real para formar os jovens de comunidades tradicionais no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação e assim reafirmar sua identidade, retratar sua realidade e contar histórias sobre seu povo, usando as redes sociais, diminuindo, assim, a desigualdade no acesso à mídia. O projeto, que tem o apoio da Fundação Ford, financia a viagem, a hospedagem, a alimentação e o transporte dos estudantes de seu local de origem a Manaus, onde a oficina é oferecida. As oficinas contam com o apoio do hotel GO Inn.

Kátia Brasil explica que o projeto nasceu de uma demanda de jovens indígenas. Eles queriam que suas histórias, não necessariamente fatos jornalísticos, fossem contadas também no site da agência Amazônia Real, como eventos e visitas às comunidades, e questões relacionadas à educação e cultura.

“Eles passaram a enviar, de forma muito precária, vídeos e fotos pelos celulares, alguns de locais remotos. Então, houve a necessidade de criar este projeto para que eles adquirissem conhecimentos sobre as redes sociais com profissionais competentes, para que pudessem produzir um material com melhor qualidade”, diz a coordenadora.

Segundo Kátia, o projeto Jovens Cidadãos tem como inspiração a iniciativa norte-americana do Movimento Brooklyn Center (BMC), criado em 2007, quando um grupo comunitário de Nova York capturou mudanças cotidianas e iniciou conversas sobre a vida da cidade com as fotos nas mídias sociais. O grupo, que tem, em sua maioria, jovens negros, é formado por moradores de Bed-Stuy e Crown Heights que identificaram questões importantes para que eles pudessem melhorar as condições de vida em sua comunidade.

“Incentivá-los a serem os protagonistas de suas narrativas é fortalecer autonomia dos jovens indígenas. O meio para isso acontecer, a maioria deles tem. É com os telefones celulares nas mãos, que eles podem documentar suas comunidades, fazer suas reflexões e registrar as mudanças no meio ambiente, na saúde, na cultura, no trabalho e na educação, nos territórios onde vivem. Esse é o objetivo do projeto Jovens Cidadãos”, diz Kátia Brasil.

Empoderamento das mulheres

Mayra Wapichana ministrou uma oficina sobre território e comunicação, em 2018
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

As alunas da primeira oficina Jovens Cidadãos, em Manaus
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Em 2018, a 1ª Oficina Jovens Cidadãos foi realizada somente com mulheres indígenas. Na ocasião, participaram da oficina as jornalistas Ariene dos Santos Lima e Mayra Celina Pereira, ambas da etnia Wapichana de Roraima; a cacique e professora Mandeí Juma; as estudantes Kunawé Uru-Eu-Wau-Wau e Jociane Parintitin; e Margilene Tenharin – as quatro vindas de territórios indígenas do sul do Amazonas. Foram convidadas, também, a estudante Luciane Trurriyo Barreto, do povo Tukano; a professora Ana Claudia Martins Tomas, do povo Baré; as universitárias Vanda Ortega, do povo Witoto; e Samela Vilacio Marteninghi, da etnia Sateré-Mawé, estas últimas residentes em Manaus. Na ocasião, a oficina contou com o apoio do projeto My Road (ou ‘Minha Estrada’, numa tradução livre), que fornece aulas de inglês gratuitas para jovens, e é formado por voluntários do Alumni Manaus.

Para Elaíze Farias, as oficinas Jovens Cidadãos contribuem para qualificar os jovens e as jovens indígenas no uso dos canais da internet para mostrar a realidade de suas comunidades. “A oportunidade que eles tiveram na oficina ajudará não apenas na disseminação de informações sobre o que acontece nas suas comunidades, mas também na formulação de novas demandas. Os jovens tiveram oportunidade de aprender sobre respeito à identidade étnica, sobre cultura e sobre a capacidade que eles possuem de resistência, diante das ameaças que os povos indígenas sofrem”.

Do podcast ao vídeo

Claudia Ferraz ensinou os jovens sobre as técnicas do podcast
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Durante a 2ª Oficina Jovens Cidadãos, realizada em 2019, os participantes aprenderam, com a radialista Cláudia Ferraz – da Rede Wayuri do Alto Rio Negro, sediada no município de São Gabriel da Cachoeira – a fazer podcast, que é uma ferramenta de transmissão de áudios na internet. Aos estudantes, ela mostrou exemplos de conteúdos produzidos para a divulgação de campanhas de combate à malária, festas locais e serviços nas comunidades. A Rede Wayuri produz boletins informativos de áudio, gravados em, pelo menos, três línguas indígenas: Nheengatu, Tukano e Baniwa, faladas por etnias da região do Alto Rio Negro.

“Compartilhar com os jovens de outros povos, outras regiões e de culturas diferentes o que a gente sabe, para que eles possam multiplicar esse conhecimento nas suas comunidades, é gratificante. Espero que eles também criem produtos de comunicação como podcasts, vídeos, jornais na própria língua, e o que for, para que a gente também fique sabendo o que acontece onde eles moram. Assim, vamos conhecer as nossas realidades”, disse Cláudia Ferraz.

Dário Yanomami, que ministrou palestra, fala com a convidada Edneia Teles
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

O jovem líder da Terra Indígena Yanomami (Amazonas e Roraima), Dario Kopenawa, ministrou uma oficina para os estudantes sobre como utilizar as redes sociais para divulgar as ações institucionais da Hutukara e de como suas postagens são repercutidas na internet. “Os mais jovens têm mais facilidade em lidar com tecnologia; podem ajudar a integrar as lideranças mais experientes”, avaliou o líder. Ele, que é filho de um dos líderes indígenas mais respeitados do mundo, Davi Yanomami, mostrou vídeos e fotos de momentos importantes para o povo Yanomami, como viagens a Brasília (DF), quando tudo é gravado com celular e imediatamente postado nas redes sociais.

Para o jornalista e fundador do site Mídia Índia, Erick Terena, do Mato Grosso do Sul – que ministrou uma oficina sobre como fazer vídeos pelo celular –, os indígenas ainda são tratados na grande mídia tradicional “como seres primitivos e as lideranças são criminalizadas”.

“Os indígenas só aparecem na mídia tradicional de maneira sensacionalista ou tragédias, como é o caso recente dos Wajãpi, no Amapá: algo breve, rápido e sem contextualização. Somos mais de 300 povos enfrentando a monocultura, as hidrelétricas e os crimes ambientais. Não mostram que nossas terras são ricas em cultura e ancestralidade, que nossas sociedades existem há anos e podem dar bons exemplos de cuidado, respeito e autogestão”, disse Erick Terena.

O jornalista Erick Terena com os alunos da Oficina Jovens Cidadãos, em Manaus
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A embaixadora da campanha Jogue como uma garota, em São Gabriel da Cachoeira, Edneia Teles – que participou da 2ª Oficina Jovens Cidadãos –, trabalha na Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (Foirn) e é fundadora do Campeonato de Futebol de São Gabriel. Ela comentou sobre a atividade da Amazônia Real: “Essa oficina de vídeo me deu várias ideias para fortalecer e continuar a luta, principalmente para nós mulheres indígenas, que praticamos futebol, uma classe que estava invisível e hoje tem espaço e oportunidade”, disse ela sobre a oficina de Erick Terena.

O editor de fotografia da agência, Alberto César Araújo, falou sobre a responsabilidade que envolve a divulgação de imagens nas redes sociais e outros meios de comunicação. “É preciso que os estudantes tenham em mente que estão sendo vistos”, alertou ele. “Toda imagem tem uma autoria e ela precisa estar explícita quando vocês divulgarem as fotos, ou quando você reproduzirem essas imagens”, explicou o fotógrafo.

Mudança de perspectivas

João Paulo Barreto falou sobre identidade e pertencimento com os jovens
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

O antropólogo indígena João Paulo Barreto, da etnia Tukano, foi um dos oficineiros do evento e falou sobre a produção de conhecimento indígena. “Penso ter contribuído com uma nova visão conceitual sobre sistema de conhecimento indígena, para além de conceitos carregados de preconceitos como mitos, lendas, pajés, malocas. Além disso, acredito que transmiti a eles que a escrita não é único modelo de produção de conhecimento. A oralidade é nosso modelo de produção de conhecimentos, que é um sistema bastante complexo”, opinou.

“Além disso as redes sociais hoje são uma ferramenta importante para divulgação da identidade indígena. Também é uma ferramenta de mobilização e fortalecimento da autoestima indígena, quando bem usada pelos jovens”, completou João Paulo Barreto.

O geógrafo e diretor da WCS Brasil, Carlos Durigan, avaliou que a iniciativa cria novas perspectivas para os participantes. “A Oficina abriu um canal interessante de comunicação entre jovens de regiões e histórias de vertentes culturais distintas, e ainda possibilitou o contato com abordagem multidisciplinar de temas atuais e relevantes para a Amazônia e sua gente”, disse. Ele ainda acrescentou: “Entendo que as reflexões e intercâmbios que o encontro possibilitou têm um grande potencial de abrir caminhos para o aprofundamento, pelos jovens, sobre as questões debatidas”.

Durigan falou aos participantes da oficina sobre a importância da abordagem da bio e sócio diversidade da Amazônia, presente em pesquisas, monitoramentos realizados por órgão oficiais e relatórios de organizações de diversas naturezas.

Tuma da 2a. Oficina Jovens Cidadãos com os palestrantes, em Manaus
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A educadora e terapeuta Elvira Eliza França, que ofereceu dinâmicas durante a oficina de 2019, comentou sobre a importância de integrar socialmente os jovens de diferentes etnias, motivando-os a fazer um bom uso da tecnologia e das redes sociais, com procedimentos bem estruturados. “Os jovens, que em sua maior parte vieram de lugares distantes, foram bem acolhidos na oficina e estavam muito felizes e agradecidos pela oportunidade de trocas de experiências. Em cada situação de aprendizado, eles emitiam opiniões bem definidas acerca do que queriam como povos tradicionais, relatando problemas que vivenciam em suas comunidades e o que esperam para que sejam devidamente solucionados com o uso consciente das novas tecnologias”, disse.

Da oficina para a vida

Claudia Ferraz com o aluno Marcus Tenharin, na Oficina Jovens Cidadãos
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Também participou da 2ª. Oficina Jovens Cidadãos o professor Marcus Vinícius Tenharin, que mora na Aldeia Traíra, às margens da Rodovia Transamazônica (BR-230), no município de Humaitá, no sul do Amazonas. Ele afirmou que a oficina foi um aprendizado e um incentivo sobre o uso das novas tecnologias.

“Vou aplicar esses conhecimentos nas minhas aulas para estimular meus alunos, pois as crianças são muito ligadas às tecnologias. Também vou mostrar aos moradores da minha comunidade como usar as redes sociais da melhor maneira”, contou ele.

Marcus viajou de Humaitá, no sul do Amazonas, acompanhado dos estudantes da mesma região, mas da etnia Parintintin: Thiago Castelano, Claudinei e o Clemildo – este atua como tutor de turmas do 2^o ano do Ensino Médio à distância: “vou mostrar aos meus alunos como usar as ferramentas e a importância de compartilhar esse conhecimento”.

O estudante Thiago Parintintin complementou: “nós já convivemos com tecnologias como computadores, celulares e aplicativos, mas aqui aprendemos a usar as ferramentas em nosso favor”. Claudinei também destacou o aprendizado: “gostei de aprender, principalmente, sobre vídeo e fotografia”. Ambos são finalistas do Ensino Médio e ficaram muito motivados com o aprendizado que tiveram, durante os três dias da oficina.

O reconhecimento da importância desse aprendizado também foi enfatizado pelo estudante Rucian Sateré Mawé, que cursa Engenharia de Produção na Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Ele disse: “iniciativas como a 2^a Oficina Jovens Cidadãos nos coloca em outra posição”. Rucian destacou que agora pode “ter meios para produzir meu próprio conteúdo na rede social”.

Os jovens Puré Juma, Bitate e Kuiambú Uru Eu Wau Wau
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Puré Juma Uru-Eu-Wau-Wau, Kuaimbú Juma Uru-Eu-Wau-Wau e Bitate Uru-Eu-Wau-Wau, embora muito jovens, já despontam como lideranças de seus povos. Eles são netos de Aruká Juma. Os três lutam para manter viva a identidade étnica Juma, que hoje está composta por apenas quatro pessoas: o avó, sobrevivente de massacres, e suas três filhas: Borehá, Maitá e a cacique Mandeí. Os três jovens estão concluindo o ensino médio e expressaram o compromisso com a continuidade de sua etnia, enfrentando as adversidades que todos os demais indígenas sofrem, com a invasão de suas terras.

Participando de uma oficina em Manaus pela primeira vez, eles disseram que gostaram muito das dicas de produção audiovisual. “É bom ter meios para registrar a nossa cultura, como é o caso dos Juma originários, que hoje são poucos. Pretendo produzir um material com meu avô, que é Juma, e nem fala português, sobre histórias dos nossos antepassados”, contou Puré Juma Uru-Eu-Wau-Wau, que é filho de Borehá Juma.

“Com essas ferramentas, vamos poder mostrar ao mundo a realidade dentro das nossas comunidades”, disse Kuaimbú Juma Uru Eu Wau Wau. Ele é filho de Maitá Juma.

Bitate Juma Uru Eu Wau Wau, que é filho da cacique Mandeí, avalia que a comunicação é algo importante. “Essa experiência foi muito gratificante para fortalecer a comunicação dentro das nossas terras”, disse o jovem, que estava entusiasmado com a oportunidade de trocas de experiências com líderes de outras etnias, presentes na 2ª Oficina Jovem Cidadão, oferecida pela Amazônia Real.

Os jovens Thiago, Clemildo, Rucian e Claudinei treinam na produção de podcast
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Os alunos conheceram a história dos povos ancestrais em Manaus
(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

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Reportagem Noticiosa

Sobre a matéria

Izabel Santos

É graduada em Jornalismo pela Faculdade Martha Falcão, de Manaus (AM). Tem mais de dez anos de atuação na cobertura de política e meio ambiente. Trabalhou no Jornal Amazonas Em Tempo; no Portal Amazônia, foi coordenadora de jornalismo na rádio CBN Amazônia e coordenadora de jornalismo no canal televisivo Amazon Sat. Foi indicada ao Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo em 2014, na categoria Internet, pela série de reportagens "Balbina, hidrelétrica da contradição". Foi a jornalista responsável pelas ações de divulgação científica da segunda fase do INCT Adapta, projeto científico sediado no Inpa que investiga o impacto das mudanças climáticas nos organismos aquáticos da Amazônia. ([email protected])

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5 Comentários

Danilo rikur kanela disse:

07/07/2024 às 13:13

Sou Danilo rikur kanela, eu tô muito feliz ☺️ para conhecer 2 oficina de comunicação para o jovem indígenas, eu quero muito participar esse evento

Responder
Leonardo Costa dos Santos disse:

08/10/2022 às 12:08

Onde está o Pará nessa relação?

Responder
- Kátia Brasil disse:
  
  13/10/2022 às 19:25
  
  Leonardo, obrigada pela leitura. Esse projeto tem o objetivo de trabalhar com jovens de todos os estados da Amazônia.
  
  Responder
Eliane Silva da Costa disse:

08/10/2022 às 12:07

Porque o Pará não está inluso nessa relação de Amazonia Legal?

Responder
- Kátia Brasil disse:
  
  13/10/2022 às 19:27
  
  Obrigada, Eliane pela leitura. Essa foi uma das fases do projeto, que será ampliado para todos os estados quando tivermos condições
  de fazer mais oficinas.
  
  Responder