“Eu fiquei com medo, porque já vi policiais baterem com arma”, relembra de outras abordagens o cacique Jose Jimenez Nunez.
“As crianças, as mulheres, todos ficaram com muito medo. A gente sabe o que já aconteceu com outros povos indígenas. A polícia chega pra agredir”, afirmou o cacique Euligio Paez.
Nós não temos armas, só podemos nos defender falando. Queremos sair daqui com dignidade, mas este já é um espaço que formamos como comunidade”, ressaltou Carmen Ramirez, indígena Warao.
“O perigo que corremos é de um etnocídio, ou seja, a morte da cultura e da identidade por causa dessa ofensiva contra os deslocados”, alerta Márcia Oliveira professora do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras (PPGSOF-UFRR)
Muito obrigado pela sua compreensão da nossa comunidade Yakera Ine, É realmente certo o que tá acontecendo no local onde moramos…Tamos sem direção mas o Ministério Público Federal tá com nós e conhece nossa situação