“O impacto maior que o garimpo pode provocar aqui é com a nossa alimentação e a nossa água. Os indígenas aqui não têm acesso à água tratada, de poço como é na cidade. Depende tudo do rio. Bebemos água do rio, tomamos banho no rio. Nosso peixe vem do rio. Então a nossa preocupação é muito grande”, disse Djavan Katawxi, cacique da aldeia Lago Grande.
“Essa é a primeira vez que vemos essa atuação do garimpo na região, e esse é o nosso medo. Se esse processo começa, ele não vai mais querer parar. A gente vê que é assim em outras regiões. O Estado vai lá, faz uma operação, retira as dragas mas depois volta tudo de novo. É um negócio que não vai ter como interromper caso se inicie. Lá é uma área muito preservada, se o garimpo começa não há como ter uma reversão”, afirma Huefeson Falcão, liderança extrativista da Flona Tefé
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