A Amazônia segundo Lúcio Flávio Pinto

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Amazonia Real Por Lúcio Flávio Pinto Publicado em: 21/02/2018 às 18:22
Lúcio Flávio
Lúcio Flávio Pinto

Lúcio Flávio Pinto é jornalista desde 1966. Sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1973. Editor do Jornal Pessoal, publicação alternativa que circula em Belém (PA) desde 1987. Autor de mais de 20 livros sobre a Amazônia, entre eles, Guerra Amazônica, Jornalismo na linha de tiro e Contra o Poder. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace. Em 2005 recebeu o prêmio anual do Comittee for Jornalists Protection (CPJ), em Nova York, pela defesa da Amazônia e dos direitos humanos. Lúcio Flávio é o único jornalista brasileiro eleito entre os 100 heróis da liberdade de imprensa, pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras em 2014. Acesse o novo site do jornalista aqui www.lucioflaviopinto.com.

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1 Comentário

  1. Davilson Brasileiro disse:

    As usinas hidrelétricas e suas linhas de transmissão, na região Amazônica, só vão beneficiar os grandes grupos industriais dispostos a exploração mineral intensiva, agronegócio, pecuária e madeireiras, sem beneficiar o Estado, as comunidades locais, Terras e Povos Indígenas ou a preservação da Floresta! Assim como acontece em Minas Gerais, um Estado dominado pelas mineradoras, que não geram benefícios para a população, nem para o meio ambiente, só dependência de um sistema sem nenhum controle, transparência ou confiabilidade. O crime ambiental de Mariana/Rio Doce, é uma prova disso, além de mais de 2 mil barragens de rejeitos em condições análogas, sob a supervisão de apenas 4 técnicos, sendo que 2 não saem a campo. Esse modelo é insustentável, fontes de energia alternativas beneficiariam muito mais as comunidades locais impulsionando o desenvolvimento sustentável, democratico e inteligente da região, sem relocamentos das populações ribeirinhas e urbanas, sem alterar o regime de cheias e vazantes dos rios, sem afetar a pesca, o extrativismo natural e a cultura da região.
    O que está proposto é realmente perverso e só vai ecelerar o processo de degradação e destruição da Amazônica!

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