Escrito nas estrelas

  Das 10 maiores hidrelétricas do país, cinco se localizam na Amazônia, que ocupam todos os principais lugares seguidos, do 2º  ao 5º.  Dos 54 mil megawatts de potência dessas 10 enormes usinas, 28 mil MW saem da região amazônica. […]

Linhão de Tucuruí ( Foto: PAC/2012)
Amazonia Real Por Lúcio Flávio Pinto Publicado em: 21/02/2018 às 18:22
Lúcio Flávio
Lúcio Flávio Pinto

Lúcio Flávio Pinto é jornalista desde 1966. Sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1973. Editor do Jornal Pessoal, publicação alternativa que circula em Belém (PA) desde 1987. Autor de mais de 20 livros sobre a Amazônia, entre eles, Guerra Amazônica, Jornalismo na linha de tiro e Contra o Poder. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace. Em 2005 recebeu o prêmio anual do Comittee for Jornalists Protection (CPJ), em Nova York, pela defesa da Amazônia e dos direitos humanos. Lúcio Flávio é o único jornalista brasileiro eleito entre os 100 heróis da liberdade de imprensa, pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras em 2014. Acesse o novo site do jornalista aqui www.lucioflaviopinto.com.

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1 Comentário

  1. Davilson Brasileiro disse:

    As usinas hidrelétricas e suas linhas de transmissão, na região Amazônica, só vão beneficiar os grandes grupos industriais dispostos a exploração mineral intensiva, agronegócio, pecuária e madeireiras, sem beneficiar o Estado, as comunidades locais, Terras e Povos Indígenas ou a preservação da Floresta! Assim como acontece em Minas Gerais, um Estado dominado pelas mineradoras, que não geram benefícios para a população, nem para o meio ambiente, só dependência de um sistema sem nenhum controle, transparência ou confiabilidade. O crime ambiental de Mariana/Rio Doce, é uma prova disso, além de mais de 2 mil barragens de rejeitos em condições análogas, sob a supervisão de apenas 4 técnicos, sendo que 2 não saem a campo. Esse modelo é insustentável, fontes de energia alternativas beneficiariam muito mais as comunidades locais impulsionando o desenvolvimento sustentável, democratico e inteligente da região, sem relocamentos das populações ribeirinhas e urbanas, sem alterar o regime de cheias e vazantes dos rios, sem afetar a pesca, o extrativismo natural e a cultura da região.
    O que está proposto é realmente perverso e só vai ecelerar o processo de degradação e destruição da Amazônica!

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