Meio Ambiente

Estações vão monitorar áreas da Amazônia com tendências de tremores

Amazonia Real Por Elaíze Farias Publicado em: 18/11/2013 às 00:02
Elaíze
Elaíze Farias

Cofundadora da Agência Amazônia Real e editora de conteúdo. É referência em reportagens sobre povos originários, populações tradicionais, denúncias de violações de direitos territoriais e direitos humanos, crise climática, violências socioambientais e impactos de grandes empreendimentos na natureza e nas populações amazônicas. Entre as premiações recebidas, está o Prêmio Imprensa Embratel de 2013. Em 2021, foi homenageada no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), junto com Kátia Brasil, também fundadora da Amazônia Real. Em 2022, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog. É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

DOE PARA A AMAZÔNIA REAL

Sua contribuição fortalecerá o jornalismo investigativo, feito com independência e liberdade editorial, que visibiliza as populações silenciadas.

TAGS

2 Comentários

  1. Sérgio Bártholo disse:

    http://www.d24am.com/amazonia/historia/padre-jesuta-fez-primeiro-relato-de-terremoto-no-amazonas-em-1690-leia-trechos/19075
    Padre jesuíta fez primeiro relato de terremoto no Amazonas em 1690
    11 Mar 2011 . 16:47 h . Redação . [email protected]
    Ao longo de 40 anos, Samuel Fritz trabalhou em grandes trechos do rio Solimões em uma área que ia desde a foz do Rio Napo até a foz do Rio Negro, região toda mapeada por ele.

    [ i ] Região da foz do Rio Napo até a foz do Rio Negro foi toda mapeada pelo padre. Foto: Reprodução Manaus – “…no anno passado de 1690, pelo mez de junho ocorreu um grandessíssimo terremoto (…): penhascos caïdos, arvores grossissimas derraigadas e lançadas ao rio; terras muito altas desmoronadas (…) no meio de pedras e arvores amontoadas sobre as margens; por toda parte lagoas abertas, bosques destruídos e tudo sem ordem misturado (…). Continuavam as ruínas por quatro léguas de rio; terra a dentro tinha sido maior o estrago”.

    O relato faz parte do diário de Samuel Fritz (IHGB,1917), missionário jesuíta do século XVII, que reportou os estragos causados por um terremoto observados por ele no trecho entre as desembocaduras dos rios Urubu e Negro, e é o primeiro registro histórico dessa instabilidade perto de Manaus, no Amazonas.

    Segundo os relatos históricos, em 1690, ocorreu um grande terremoto na Amazônia que derrubou penhascos, árvores grandes e inundou as terras. Todos os índios atribuíam o fato a Samuel Fritz, considerado uma espécie de profeta. Depois, Assumpção & Suárez (1988) informaram um terremoto de magnitude 5.1, ocorrido em 14 dezembro de 1963, com epicentro na margem esquerda do Rio Negro, na região do arquipélago das Anavilhanas.

    Samuel Fernandes Fritz foi um padre missionário e cartógrafo á serviço da Espanha na Companhia de Jesus, que ajudou a catequizar vários povos indígenas nas várzeas do alto Rio Solimões, além de ser um dos grandes críticos contra a expansão portuguesa na Amazônia. Nascido em berço nobre, estudou humanidades e filosofia durante boa parte da juventude, ingressando na Companhia de Jesus aos 19 anos em 1673. No ano de 1685, ele é encaminhado para as Índias Ocidentais, na província de Quito.

    Ao longo de 40 anos, Samuel Fritz trabalhou em grandes trechos do rio Solimões em uma área que ia desde a foz do Rio Napo até a foz do Rio Negro, região toda mapeada por ele.

Deixe o seu comentário!

Prezados leitores e leitoras da Amazônia Real, o espaço de comentário do site é para sugestões, elogios, observações e críticas. É um espaço democrático e de livre acesso. No entanto, a Amazônia Real se reserva o direito de não aprovar comentários de conteúdo preconceituoso, racista, sexista, homofóbico, com discurso de ódio e nem com links de outros sites. Muito obrigada.