Impactos da rodovia BR-319 – 3: benefícios ilusórios

Os benefícios sociais da pavimentação da BR-319 têm sido muito exagerados tanto no discurso político quanto na imaginação dos beneficiários. Com exceção dos povos Indígenas, a grande maioria das pessoas que se encontram na área ao longo do percurso da […]

Patricia Silva com a filha na travessia da Balsa do rio Castanho. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), provocou alvoroço entre os gestores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao rejeitar licença ambiental para a reconstrução da rodovia BR-319, única ligação terrestre entre Manaus e Porto Velho, na Amazônia. Com 405 quilômetros de extensão, a obra é um dos focos de discórdia entre os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Carlos Minc (Meio Ambiente), que teme os danos ecológicos da obra. A equipe do estado percorreu 200 km de Manaus ao rio Tupana, Municipio do Castanho a 100 km da capital. Trechos alagads pela maior enchente já registrada, falta de manutenção na pista e obras paralizadas. A população que mora ou trafega pela estrada é a favor do asfaltamento. Foto Alberto César Araújo
Amazonia Real Por Philip Martin Fearnside Publicado em: 08/05/2024 às 09:14
Philip
Philip Martin Fearnside

É doutor pelo Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978. É membro da Academia Brasileira de Ciências. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2007. Tem mais de 600 publicações científicas e mais de 500 textos de divulgação de sua autoria que podem ser acessados aqui. https://philip.inpa.gov.br

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