“Temo pela minha vida e a dos meus colaboradores. É temeroso, mas tenho esperança num Brasil melhor a partir do fim deste desgoverno”, sentencia Paulo Andreoli.
“A sensação que eu tenho aqui, com todo mundo com quem eu falo sobre este assunto, é como se eu tivesse sido estuprada e a culpa fosse minha por ter usado uma saia curta, por ter andado numa rua escura... Como moro num estado bolsonarista é a impressão que eu tenho, porque eu fiz um comentário contra esses atos antidemocráticos. É como se eu tivesse me colocado numa situação de risco e merecesse tudo que aconteceu”, diz a jornalista Cyneida Correia, de Roraima.
“Somos de um estado violento, com histórico de mortes de jornalistas, então essas ameaças fazem parte, principalmente para quem trabalha com meio ambiente e política. Não quero parecer que estou ‘passando pano’, mas infelizmente a realidade é essa”, diz Ívina Garcia, da Revista Cenarium.
Links:
https://www.abraji.org.br/noticias/abraji-cobra-o-fim-do-silencio-sobre-violencia-politica-contra-jornalistas
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2022/11/15/bolsonaristas-agridem-reporteres-no-para.ghtml
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