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Povos Indígenas

Tuxauas Mura de aldeias onde empresa quer explorar potássio negam apoio

Amazonia Real Por Elaíze Farias Publicado em: 26/09/2023 às 14:06
Citações
“Eles não se preocupam com o que pode acontecer com nossas crianças, com nossos idosos, com os grandes impactos ambientais e sociais que a mineração vai trazer nas suas próprias comunidades e na vida deles. Isso é um absurdo e preocupante. Um grupo de pessoas tomando decisões pelas nossas costas, sem consultar, sem se preocupar com a comunidade e sem pensar no futuro de seus próprios filhos e netos”.

Sérgio Nascimento

 
Elaíze
Elaíze Farias

Cofundadora da Agência Amazônia Real e editora de conteúdo. É referência em reportagens sobre povos originários, populações tradicionais, denúncias de violações de direitos territoriais e direitos humanos, crise climática, violências socioambientais e impactos de grandes empreendimentos na natureza e nas populações amazônicas. Entre as premiações recebidas, está o Prêmio Imprensa Embratel de 2013. Em 2021, foi homenageada no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), junto com Kátia Brasil, também fundadora da Amazônia Real. Em 2022, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog. É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

7 Comentários

  1. Parabenizo o portal por apurar os fatos, sou indígena mura da aldeia Soares, hoje lutamos contra a ganância dessas pessoas, honrando nossos ancestrais que sempre lutaram pela liberdade e suas terras, nos manteremos firmes, saber que existe portais jornalístico que não são manipuláveis e que são comprometidos com a verdade, é muito importante para nós.

  2. Prezado, a Amazônia Real esteve em Urucurituba e entrevistou vários indígenas da comunidade.
    Obrigada pela leitura.

  3. Maria Mirtes Martins Cohen disse:

    É um ato de violência do governo, da potássio do Brasil e de lideranças cooptadas. A mídia está exibindo o contrato e a anuência dos Mura como se fosse legal, mas tem que ser anulado e reconduzido pelas autoridades com TODAS as lideranças mura e áreas impactadas por esta mineração. Há duas condições: a primeira, que já foi dita, é anular o contrato e reconduzir os negócios com todos os lados envolvidos, e a segunda, muito importante, é retirar a empresa canadense do solo amazonense e brasileiro e, se for para ser devidamente explorado este minério, que seja por uma empresa brasileira, de preferência estatal, pois cabe ao Estado trazer benefícios à população através dos nossos bens de solo.

    Esta reportagem é importante, seria bom informar a visão dos mura contra o projeto, dizendo quais são os motivos para que não haja a exploração, dizendo as consequências para o cotidiano e a vida da aldeia Soares e outras impactadas.

    Há lideranças que hoje em dia pensa que o neoliberalismo é o que faz a região crescer, estão com as pessoas interessadas apenas no lucro, pessoas que não valorizam o viver índio, a vida ribeirinha cabocla e a quem devemos o que somos, e não ao deputado silvinita ou ao explorador estrangeiro. O que fazemos com a nossa região é responsabilidade nossa, do morador, do indígena, nenhum governante pode impor projetos lesivos ao indígena amazonense.

  4. Miguel Brandt disse:

    A demonstração de imparcialidade nos textos dignifica o jornalismo evidenciando o compromisso com os leitores do Amazônia Real. Parabéns!

  5. EDILEVI DOS SANTOS MARQUES disse:

    Moro em Autazea há 50 anos e nunca existiu aldeia Soares…

    • Prezado Edilevi, a Amazônia Real esteve na aldeia Soares. Ela foi fundada no século 19, conforme registro históricos e relatos dos próprios moradores. Obrigada pela leitura.

  6. Ricardo Sales disse:

    Somos um gigante agrícola com os pés de barro. Vamos sempre depender do potássio dos russos.

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