Tuxauas Mura de aldeias onde empresa quer explorar potássio negam apoio
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Citações
“Eles não se preocupam com o que pode acontecer com nossas crianças, com nossos idosos, com os grandes impactos ambientais e sociais que a mineração vai trazer nas suas próprias comunidades e na vida deles. Isso é um absurdo e preocupante. Um grupo de pessoas tomando decisões pelas nossas costas, sem consultar, sem se preocupar com a comunidade e sem pensar no futuro de seus próprios filhos e netos”.
Sérgio Nascimento
Sérgio Nascimento
Parabenizo o portal por apurar os fatos, sou indígena mura da aldeia Soares, hoje lutamos contra a ganância dessas pessoas, honrando nossos ancestrais que sempre lutaram pela liberdade e suas terras, nos manteremos firmes, saber que existe portais jornalístico que não são manipuláveis e que são comprometidos com a verdade, é muito importante para nós.
Prezado, a Amazônia Real esteve em Urucurituba e entrevistou vários indígenas da comunidade.
Obrigada pela leitura.
É um ato de violência do governo, da potássio do Brasil e de lideranças cooptadas. A mídia está exibindo o contrato e a anuência dos Mura como se fosse legal, mas tem que ser anulado e reconduzido pelas autoridades com TODAS as lideranças mura e áreas impactadas por esta mineração. Há duas condições: a primeira, que já foi dita, é anular o contrato e reconduzir os negócios com todos os lados envolvidos, e a segunda, muito importante, é retirar a empresa canadense do solo amazonense e brasileiro e, se for para ser devidamente explorado este minério, que seja por uma empresa brasileira, de preferência estatal, pois cabe ao Estado trazer benefícios à população através dos nossos bens de solo.
Esta reportagem é importante, seria bom informar a visão dos mura contra o projeto, dizendo quais são os motivos para que não haja a exploração, dizendo as consequências para o cotidiano e a vida da aldeia Soares e outras impactadas.
Há lideranças que hoje em dia pensa que o neoliberalismo é o que faz a região crescer, estão com as pessoas interessadas apenas no lucro, pessoas que não valorizam o viver índio, a vida ribeirinha cabocla e a quem devemos o que somos, e não ao deputado silvinita ou ao explorador estrangeiro. O que fazemos com a nossa região é responsabilidade nossa, do morador, do indígena, nenhum governante pode impor projetos lesivos ao indígena amazonense.
A demonstração de imparcialidade nos textos dignifica o jornalismo evidenciando o compromisso com os leitores do Amazônia Real. Parabéns!
Moro em Autazea há 50 anos e nunca existiu aldeia Soares…
Prezado Edilevi, a Amazônia Real esteve na aldeia Soares. Ela foi fundada no século 19, conforme registro históricos e relatos dos próprios moradores. Obrigada pela leitura.
Somos um gigante agrícola com os pés de barro. Vamos sempre depender do potássio dos russos.