Senado discute mineração em terras indígenas

Criação do Grupo de Trabalho (GT) para discutir a atividade em terras indígenas contempla interesses econômicos e sinaliza para flexibilizar a legislação, passando por cima da Constituição. Entidades indígenas reagem. A imagem acima mostra garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) […]

Demarcada em 1985, a Terra Indígena (TI) Sararé, segue sitiada por milhares de garimpeiros que protagonizam um jogo de gato e rato com as forças de segurança e de proteção ao meio ambiente. Lar do povo Nambikwara, o território de 67 mil hectares tem sido sistematicamente desmanchado pela ação de centenas de escavadeiras hidráulicas que dia e noite aprofundam o drama de um povo que é refém de sua própria casa. Muito próximo das sete aldeias que abrigam uma população de 250 pessoas, e espalhados por quase metade do território, o garimpo segue se expandindo e inviabilizando o modo de vida dos Nambikwara, ignorando o direito dessa população viver conforme seus costumes e tradições. (Foto: Fábio Bispo /Greenpeace/21/08/2024).
Amazonia Real Por Ismael Machado Publicado em: 16/05/2025 às 07:30
Citações
“Está ocorrendo uma usurpação do dano público. Se é proibido, se não pode fazer, por que o estado brasileiro está fazendo leilão de exploração de minérios em território indígena?”, questiona Mariazinha Baré

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https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2024/07/relatorio-violencia-povos-indigenas-2023-cimi.pdf
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/05/cnpi-aprova-medida-contra-a-regulamentacao-de-mineracao-em-terras-indigenas
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2025/04/23/senado-cria-grupo-de-trabalho-para-regulamentar-mineracao-em-terras-indigenas
https://coiab.org.br/alerta-senado-cria-grupo-de-trabalho-para-tratar-de-mineracao-em-terras-indigenas/
https://conexaoto.nyc3.digitaloceanspaces.com/attachment/a2c16b9880480746a600baf2fb0a0d2d.pdf
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Ismael Machado

Ismael Machado é jornalista, roteirista e cineasta. Já trabalhou como correspondente dos jornais ‘O Globo’ e ‘Jornal do Brasil’ na região Norte e como colaborador da Folha de São Paulo. Foi repórter especial do jornal Diário do Pará. É autor dos livros ‘Golpe, Contragolpes e Guerrilhas: O Pará e a ditadura militar’ (2014), vencedor do Prêmio IAP de Literatura 2013, na categoria Livro-Reportagem e a biografia ‘Paulo Fonteles-Sem Ponto Final’. Já obteve doze prêmios em jornalismo, inclusive duas vezes os prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em Jornalismo. Fez roteiro e direção do curta Amador, Zélia, vencedor do Edital Lei Aldir Blanc 2021. Fez roteiro, produção executiva e direção do documentário ‘Na Fronteira do Fim do Mundo’, pela produtora Floresta Urbana (PA), 2021 (Seleção oficial ‘Montreal Independent Film Festival’ 2022). Roteirista e diretor do longa de ficção ‘Flashdance TF’, selecionado no edital Novos Realizadores 2022. Autor de oito livros publicados.

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