Por que a mineradora Horizonte Minerals deixou o Pará?
Citações
“Agora a gente está aguardando e para a gente é até uma boa essa paralisação, pois esta temporada de obra deixou várias sequelas em todos nós. A gente até agora não sabe o que pode fazer para barrar tudo isso. O poder público sempre está ao lado dos maiores, mas a gente não vai parar de lutar. Tomara que quando eles voltem, se eles voltarem, que seja com responsabilidade e que pelo menos façam o asfalto deste pedaço de estrada aqui que liga Conceição do Araguaia ao canteiro de obra deles”, disse Francisco das Chagas.
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Engraçado…
Estou no dia 08/02/2025, respondendo um elogio que foi feito no dia 09/02/2025.
Algo estranho né?
A matéria publicada apresenta sérias fragilidades e falta de imparcialidade, comprometendo sua credibilidade enquanto veículo de comunicação. Um dos pontos mais preocupantes é a atribuição do “não asfaltamento” de uma rodovia como principal impacto ambiental, o que demonstra um claro equívoco conceitual. A ausência de uma obra de infraestrutura não pode ser classificada como impacto ambiental e desvia o foco de questões realmente relevantes, que poderiam ser exploradas de forma mais responsável.
Além disso, a confusão entre responsabilidades ambientais e demandas sociais é evidente. A matéria mistura problemas como o tráfego de veículos pesados com a ideia de que a mineradora deveria asfaltar a rodovia, sem esclarecer se essa é, de fato, uma obrigação formal da empresa. O uso do termo “racismo ambiental” também carece de fundamentação sólida, sendo aplicado de forma genérica e sem contextualização adequada, o que enfraquece a argumentação e desvia o foco de problemas reais.
A ausência de dados técnicos que sustentem as denúncias, como relatórios sobre qualidade do ar ou estudos de saúde pública, compromete ainda mais a matéria, que acaba assumindo um tom opinativo e sensacionalista. Da mesma forma, a narrativa sobre a paralisação das atividades da mineradora é incoerente: enquanto a empresa alega “déficit orçamentário”, a matéria sugere que foi resultado de pressão popular, sem apresentar evidências que sustentem essa interpretação.
Para agravar a situação, o posicionamento do site de não aprovar determinados comentários, mesmo os feitos de forma respeitosa e fundamentada, reforça a percepção de parcialidade. Embora seja importante evitar preconceitos ou discursos de ódio, essa política parece ser usada de forma seletiva, bloqueando críticas legítimas e construtivas. Ao fazer isso, o veículo compromete sua credibilidade como espaço democrático e inclusivo, essencial ao jornalismo responsável.
A Amazônia Real deveria encorajar debates abertos e transparentes, permitindo que opiniões divergentes sejam expressas de forma ética. Censurar vozes críticas que apontam falhas ou questionam o conteúdo enfraquece o papel do jornalismo como promotor de um diálogo plural e transparente. Ao priorizar narrativas alinhadas ao seu ponto de vista, o site não só prejudica a confiança dos leitores, mas também deixa de cumprir seu papel de informar com responsabilidade e isenção.
MUITO BOM SEU ARTIGO BEM ELABORADO ACREDITO QUE VOCE TENHA FEITO UMA EXCELENTE PESQUISA PORQUE AS INFORMAÇOES ESTAO CORRETISSIMA!