Cultura

Morre Jaider Esbell, a espinha dorsal da Bienal de São Paulo

Amazonia Real Por Jotabê Medeiros Publicado em: 02/11/2021 às 22:16
Citações
“Fica a memória de um artista dedicado à arte, defesa dos direitos indígenas, valorização da cultura e dos saberes ancestrais”, escreveu a deputada federal Joênia Wapichana no Instagram.

Sonia Guajajara escreveu, citando as cobras do Lago do Ibirapuera: “Chamada 'Entidades', a obra representa o ser fantástico îkiimi, que atravessa vários mundos e não tem começo e nem fim”.
Jotabê
Jotabê Medeiros

É paraibano de Sumé, mas pequeno e adolescente viveu em Londrina, no interior do Paraná. Jornalista, escritor, repórter de de cultura há 35 anos, é autor dos livros "O Bisbilhoteiro das Galáxias", "Belchior - Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida", "Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha" e da autobiografia familiar "O Último Pau de Arara".

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3 Comentários

  1. Joaquim Luiz de Oliveira Júnior disse:

    Nossa cultura ficou mais pobre com essa perda de Jaider Esbel.

  2. Alessio Benedito Pascucci disse:

    A matéria é a exposição da ponta do iceberg desta tragédia brasileira. A morte deste brasileiro é um símbolo do que está acontecendo no Brasil. A perversa estratégia de enfraquecimento das subjetividades fugitivas dos sistemas de opressão do Capital, instaladas livremente no governo brasileiro atual, está deixando suas vítimas. Jaider não se suicidou. Jaider foi morto pela estrutura opressora e assassina que está instalada no Brasil sob a representação patética de um presidente fantoche do Sistema do Capital internacional. Jaider foi só mais uma vítima do Mostro-Mercado que se alimenta de tudo aquilo que pode se transformar em veneno se tiver tempo de florescer fora do jardim das mídias toxicas. A morte deste brasileiro representa a morte deste país sem pai, sem paz, sem passado e sem perspectiva, a curto prazo, de um futuro em que os mais sensíveis não tenham como opção de vida ter que colher a flor da morte antes da hora.

  3. Viva os povos indígenas! A luta continua.

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