“Fica a memória de um artista dedicado à arte, defesa dos direitos indígenas, valorização da cultura e dos saberes ancestrais”, escreveu a deputada federal Joênia Wapichana no Instagram.
Sonia Guajajara escreveu, citando as cobras do Lago do Ibirapuera: “Chamada 'Entidades', a obra representa o ser fantástico îkiimi, que atravessa vários mundos e não tem começo e nem fim”.
Morre Jaider Esbell, a espinha dorsal da Bienal de São Paulo
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Nossa cultura ficou mais pobre com essa perda de Jaider Esbel.
A matéria é a exposição da ponta do iceberg desta tragédia brasileira. A morte deste brasileiro é um símbolo do que está acontecendo no Brasil. A perversa estratégia de enfraquecimento das subjetividades fugitivas dos sistemas de opressão do Capital, instaladas livremente no governo brasileiro atual, está deixando suas vítimas. Jaider não se suicidou. Jaider foi morto pela estrutura opressora e assassina que está instalada no Brasil sob a representação patética de um presidente fantoche do Sistema do Capital internacional. Jaider foi só mais uma vítima do Mostro-Mercado que se alimenta de tudo aquilo que pode se transformar em veneno se tiver tempo de florescer fora do jardim das mídias toxicas. A morte deste brasileiro representa a morte deste país sem pai, sem paz, sem passado e sem perspectiva, a curto prazo, de um futuro em que os mais sensíveis não tenham como opção de vida ter que colher a flor da morte antes da hora.
Viva os povos indígenas! A luta continua.