Mulheres fazem arte por justiça climática em Manaus
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Citações
“O nosso território tem enfrentado a especulação imobiliária, que avança dentro dos bairros onde as pessoas estão remanejadas. Os territórios são ocupados por shoppings e grandes condomínios de luxo. O desmatamento dessas áreas causam também o aquecimento, porque onde se tira a floresta e se coloca concreto, há uma pavimentação que não é compatível para o nosso território” - Mina Ribeirinha, grafiteira e fundadora do Coletivo Tinta Preta e Coletivo Hip Hop Pai D'Égua
“Eu sempre estou gripada por causa da situação climática, do sol e do superaquecimento. Sair para trabalhar no horário de meio dia e depois pegar chuva deixa a gente doente. Tem o alagamento, porque onde eu moro é um bairro abandonado pela falta de políticas públicas, mas também é cercado pelo rio. Qualquer ‘chuvinha’ já alaga a minha casa. Falar de clima é uma questão do meu território e da minha identidade” - Thaysa Magalhães, b-girl
“Se eu estou na rua todo dia, eu sinto esse impacto. Todo dia sinto calor que queima a minha pele, que já feriu a minha pele. É dessa forma que as artistas de rua na Amazônia são afetadas” - Emy, grafiteira e arte educadora
“É para justamente mostrar que a pessoa indígena está em contexto urbano aqui na Amazônia. Aqui as paisagens são misturadas, o contexto do interior e o contexto urbano. Aqui em Manaus você vê uma palafita na beira do rio, nos bairros dentro da cidade. O jovem indígena também está nesse contexto periférico. Eu trago essa raiz no mangue do meu território e coloquei no cabelo que pintei, que é bem simbólico também dentro da cosmologia Tupinambá” - Isa Muriá, grafiteira e artista visual
“Quando tinha fumaça a gente não podia fazer show, justamente por causa da questão da respiração. A seca refletiu no trabalho que a cultura hip-hop tem em outros municípios do Amazonas, e acabamos impossibilitados de ir fazer esse trabalho” - Cida Aripória, artista indígena Kokama, rapper, produtora cultural e pioneira do rap no Amazonas
“Eu sempre estou gripada por causa da situação climática, do sol e do superaquecimento. Sair para trabalhar no horário de meio dia e depois pegar chuva deixa a gente doente. Tem o alagamento, porque onde eu moro é um bairro abandonado pela falta de políticas públicas, mas também é cercado pelo rio. Qualquer ‘chuvinha’ já alaga a minha casa. Falar de clima é uma questão do meu território e da minha identidade” - Thaysa Magalhães, b-girl
“Se eu estou na rua todo dia, eu sinto esse impacto. Todo dia sinto calor que queima a minha pele, que já feriu a minha pele. É dessa forma que as artistas de rua na Amazônia são afetadas” - Emy, grafiteira e arte educadora
“É para justamente mostrar que a pessoa indígena está em contexto urbano aqui na Amazônia. Aqui as paisagens são misturadas, o contexto do interior e o contexto urbano. Aqui em Manaus você vê uma palafita na beira do rio, nos bairros dentro da cidade. O jovem indígena também está nesse contexto periférico. Eu trago essa raiz no mangue do meu território e coloquei no cabelo que pintei, que é bem simbólico também dentro da cosmologia Tupinambá” - Isa Muriá, grafiteira e artista visual
“Quando tinha fumaça a gente não podia fazer show, justamente por causa da questão da respiração. A seca refletiu no trabalho que a cultura hip-hop tem em outros municípios do Amazonas, e acabamos impossibilitados de ir fazer esse trabalho” - Cida Aripória, artista indígena Kokama, rapper, produtora cultural e pioneira do rap no Amazonas
Local de Cobertura
Manaus
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