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Povos Indígenas

Sumiço de caçadores faz população se revoltar contra os Parakanã

Amazonia Real Por Cícero Pedrosa Neto Publicado em: 27/04/2022 às 16:37
Citações
“O branco está invadindo nossas terras e ameaçando o meu povo de morte [...] a situação está muito complicada para nós. Pedimos às autoridades, Polícia Federal, o chefe Maior, para fazerem alguma coisa para ajudar o meu povo”, suplicou, em vídeo, Xeteria Parakanã, cacique da aldeia Parano'wa

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https://amazoniareal.com.br/paje-timei-produz-podcast-com-narrativas-awaete-de-recente-contato/


https://amazoniareal.com.br/hidreletricas-e-povos-tradicionais-2-barragens-ja-existentes/


https://amazoniareal.com.br/tucurui-e-se-a-barragem-se-romper/


 

https://www.parakana.org.br/

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Cícero Pedrosa
Cícero Pedrosa Neto

Cícero Pedrosa Neto é repórter multimídia e colaborador da agência Amazônia Real desde 2018, atuando em temas relacionados ao meio-ambiente, impactos sociambientais da mineração, populações quilombolas, populações indígenas e conflitos agrários. Em 2019 foi um dos jornalistas premiados com o 41º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humano na categoria multimídia com a série “Sem Direitos: o rosto da exclusão social no Brasil”, um trabalho colaborativo entre mídias digitais independentes: #Colabora, Ponte Jornalismo e Amazônia Real. Foi bolsista do Rainforest Journalism Fund | Pulitzer Center em 2020. É fotógrafo, documentarista, roteirista, podcaster e mestre em sociologia e antropologia pela Universidade Federal do Pará. ([email protected])

5 Comentários

  1. Jose Oliveira disse:

    Muito boa a reportagem, com abordagem de todas as circunstâncias que envolvem o fato. Totalmente imparcial, destoando do normalmente adotado pelas mídias.

  2. Muito democrático esse espaço para mensagens!Isso é uma amostra de como funciona a censura.

  3. Sandra maria gomes dos santos disse:

    JA acharam os jovem desaparecidos?

  4. Cândido Júnior disse:

    Gostaria de informar ao nobre jornalista que o mesmo deveria se locomover até o local para ver o que está acontecendo e não simplesmente colocar reportagem que coadunem com o seu pensamento pessoal, nada contra os índios e nem justifico o erro de entrarem em terra indígena, mas se tem alguém sumido tem que ser procurado pelas autoridades e nossa única reivindicação é para que as autoridades façam o seu trabalho, o que só começou agora e ainda de forma precária…..saudades tô tempo em que se fazia jornalismo com responsabilidade, ou seja, ouvindo os dois lados!!! Felicidade na sua empreitada e da próxima vez garanta a defesa aos dois lados!!!

  5. Antonio Carlos Magalhães disse:

    Parabéns pela reportagem Cicero. Gostaria de ter mais informações sobre a localizaçáo da aldeia onde parece ter ocorrido esse sumiço. Digo sumiço porque pelo que conheço dos Parakanã eles não matariam os invasores. Fariam como a fizeram – tomavam-lhes as armas, os deixariam nus, dariam uma surra de paxiúba e os mandariam de volta pra casa. Outro dado que precisa ser apurado é se esses jovens conhecem de fato a região, e, se conhecem como é que não encontraram antes com os Parakanã. E se não conhecem a área podem perfeitamente terem-se perdido e até encontrarem o caminho de volta leva tempo. Quantos casos similares acontecem em todas as regiões deste país. Há ainda de se pensar num possível ataque de um felino, o que para mim seria algo dificil de ocorrer, mas de algum deles levar uma picada de cobra é perfeitamente normal. Se a polícia, ou quem estiver à frente dessa busca, forem sábios poderiam pedir, insisto PEDIR, a colaboração dos Parakanã. Eles, mais do que ninguém, conhecem e bem a área em que vivem. Afinal, nela vivem há muitos anos. Uma vez mais parabéns pela reportagem e espero receber notícias do caso, preferencialmente que todos os invasores estejam e que tenham sido debeladas as ameaças de conflitos.

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