A Amazônia Real acredita na livre troca de informações acuradas, justas e completas. Se a ética aspira ao que é justo, logo o jornalismo ético praticado pela agência deve ser pautado pelo comprometimento de cada um de seus colaboradores em agir com transparência, honestidade, integridade e independência, inclusive nos casos de conflitos de interesse, se e quando eles existirem.
A profissão jornalística enfrenta enormes desafios éticos,
potencializados na atualidade pela urgência do tempo. Por vezes, esses desafios
levam os jornalistas da Amazônia Real a enfrentar os poderosos, quando
estes se provarem injustos em práticas que prejudiquem os povos da floresta,
que estão entre os mais vulneráveis da sociedade brasileira.
Os princípios éticos que balizam o trabalho da Amazônia Real são :
A verdade factual
Os jornalistas devem verificar todas as informações antes de
publicá-las. Os textos devem apresentar e contextualizar os fatos, lembrando de
identificar as fontes sempre que possível e necessário (respeitando os chamados
acordos off the records, que preservam a identidade da fonte) para
garantir transparência aos leitores. Os dados apresentados devem ser precisos,
checados e, caso haja algum erro na publicação, será corrigido tão logo seja
detectado. A correção de um erro, a qualquer tempo, é norma padrão. Críticas,
denúncias ou alegações são costumeiramente publicadas, mas sempre se deve dar
direito à parte em questão em ser ouvida. Já ao dar voz a quem não a tem,
dando publicidade às populações amazônicas, buscamos exigir a responsabilidade
daqueles que podem atender às suas demandas. É também parte do jornalismo ético
da agência ser vigilante em relação às autoridades nos assuntos públicos e de
governo. A prática de plágio – a publicação de informações produzidas por outras
fontes sem o devido crédito – é condenada e repelida com veemência. (Saiba mais
em Correções)
Justeza
A busca de notícias não deve se tornar uma obsessão compulsiva, e muito
menos uma autorização para transpor as normas legais e jurídicas estabelecidas
em lei. Para contar a história mais próxima da verdade factual, é necessário
tratar as fontes de forma justa, independente de quem seja. Quando publicamos
as falas dos entrevistados, em citações diretas ou indiretas, preservamos a
fidelidade do sentido original para que as histórias reflitam a
intencionalidade da comunicação.
Nas histórias da Amazônia Real, buscamos dar espaço para a maior quantidade de versões possíveis, ouvindo os diversos lados, e tratando a informação de forma clara e transparente. Internamente e para os nossos colaboradores, expomos o processo de produção jornalística, tanto no que se refere à apuração quanto à edição, sempre permitindo que o autor, que teve o contato com as fontes, considere o conteúdo apropriado antes da publicação. (Saiba mais em Diversidade de Vozes )
Responsabilidade
Os jornalistas que trabalham para a Amazônia Real devem estar cientes e deixar claro para o público quando há conflito de interesse na condução de uma história, além de manter distanciamento crítico de fontes de informação. Eles devem reconhecer e corrigir seus erros. Não devem aceitar presentes, favores, pagamentos, viagens gratuitas ou tratamento especial por causa do exercício profissional. Também não devem participar de atividades político-partidárias. A agência não trabalha com conteúdos patrocinados, nem aceita publicação de notícias ou reportagens por encomenda de empresas ou agências governamentais, sob qualquer hipótese.
Transparência
Sempre que escolhas éticas surjam, o público deve ser informado a respeito. Condutas antiéticas não são toleradas e, caso elas venham a ocorrer em algum conteúdo publicado, serão expostas e solucionadas de forma transparente para que o leitor tenha ciência da má prática e de sua respectiva correção. Encorajamos o debate público não só das várias temáticas amazônicas, mas também das que se referem ao exercício ético do jornalismo, revelando os métodos por detrás das práticas jornalísticas, coberturas e conteúdos publicados. Atribuímos todas as informações que recebemos, deixando claro para o público sua procedência, exceto nos casos em que os entrevistados possam correr risco de se expor – o chamado “off the records”. Para garantir a confiança do leitor, precisamos deixar claro que a nossa lealdade primordial é com o nosso público.
Leia Transparência e Melhores Práticas da Amazônia Real