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Povos Indígenas

Por que Auricélia Arapiuns peitou Helder Barbalho?

Amazonia Real Por Vivianny Matos Publicado em: 21/08/2023 às 10:30
Citações

"Já vendo sendo ameaçada desde 2018 por defender o direito a consulta pública aos povos indígenas e após a CITA entrar com uma ação pública, que suspendeu o plano de manejo madeireiro na Resex [Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns]. [Após a fala nos eventos em Belém] Recebi mensagens para eu redobrar os cuidados com a segurança. A gente se expõe para poder dar voz ao povo e isso tem consequências. Recebi mensagens de gente dizendo que eu tinha coragem, mas que eu precisava tomar muito cuidado. Minha fala foi divulgada em vários site, blogs de bolsonaristas, inclusive de políticos, que usam a minha fala a favor deles. Estou bem preocupada com isso, mas não registrei ainda o Boletim de Ocorrência", afirma Auricélia Arapiuns.


 

 

Links:


https://amazoniareal.com.br/as-decepcoes-da-cupula-da-amazonia-em-belem/


http://agenciabelem.com.br/Noticia/236041/assembleia-dos-povos-indigenas-reforca-a-preservacao-da-amazonia-e-dos-povos-originarios


 

https://amazoniareal.com.br/uso-da-resex-tapajos-arapiuns-e-judicializado/


 

https://amazoniareal.com.br/morte-de-lider-kumaruara-revela-desassistencia-na-resex-tapajos-arapiuns-16-10-2020/


 

https://amazoniareal.com.br/icmbio-quer-plano-de-manejo-madeireiro-em-reserva-extrativista-do-para/

https://www.facebook.com/CONSELHOINDIGENADOBAIXOTAPAJOS/

 
Local de Cobertura
Vivianny
Vivianny Matos

É paraense, filha das periferias belenenses. Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Também concluiu um MBA em Gestão Estratégica de Marketing e Comunicação Digital. Atuou como assessora de comunicação no terceiro setor na Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) e da UNIPOP (Instituto Universidade Popular), entre os anos de 2015 a 2020, no Estado do Pará. Faz reportagens que abordam diversas temáticas indígenas.

1 Comentário

  1. André Alvarez disse:

    Uma matéria jornalística de alta densidade, mostra os meandros da problemática indigena contemporânea sempre desvantajosa para os agora chamados povos originários depois de tanta falta de critérios humanísticos e mesmo etinicamente favoráveis ao empobrecimento indigena e o enriquecimento dos oligarquistas e herdeiros.
    O estado brasileiro vergonhosamente sempre foi contra os povos variados donos de recursos que nasceram e cresceram sob cuidado e carinho dos povos primordiais… Tomar o patrimônio ecológico multidenominado e essencial também faz parte do modo de vida dos elitistas paraenses que envergonham as cabanagens, os eldorado do Carajas e os jogados foras da ponte em Maraba…
    Torço por soluções solidárias que as partes vem desenvolvendo, a partir de um consenso pacifista governamentais principalmente do governador Helder e do presidente Lula, bem como as lideranças políticas indígenas.
    Nós somos de uma mesma humanidade, as rivalidades e as discórdias é que nos antagonizou por lutas de posses privadas.
    A cada paraense àquilo que ao mesmo pertence, simples assim.
    E a chance à Paz como DNA da vida serena sempre.

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