Philip M. Fearnside
Região Trans-Purus, a última floresta intacta: 2 – A ameaça do Ramal de Tapauá
Philip M. Fearnside, Lucas Ferrante, Aurora M. Yanai e Marcos Antonio Isaac Júnior Um ramal ilegal está sendo construído para conectar Tapauá, no rio Purus, com a rodovia BR-319. Isto ameaça não só as duas Terras Indígenas e um Parque […]
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Não tenho conhecimento técnico algum
.Mas está óbvio que o asfaltamento da 319 é apenas um motivo para desmatar e fazer com que a agricultura ocupe o lugar da floresta. Se desenvolver desta forma não é desenvolvimento. É dano permanente ao país. Esse tal “isolamento” serve de interesse a quem? O que vemos é garimpeiros ilegais destruindo matando e envenenando o povo amazonense isso sim. O que vemos debaixo do solo amazonense é areia, e acima um potencial científico enorme. Esse tipo de “desenvolvimento”, não passa de ganância sem limites. A amazonia é de interesse público e não apenas interesse de alguns. Transporte agrícola é pelo rio madeira , é óbvio. É incomparável o grau de eficiência deste modelo , apesar de existir assoreamento por garimpeiros. Ele modelo predador que praticamos na nossa agricultura tem que acabar. Procurem abelhas em algumas regiões de Rondonia. Não existem mais. A ganância as matou. Assim como matou algumas espécies que nunca conhecemos.
Com as perspectivas de asfaltamento da BR 319, começam as divulgações de trabalhos que têm por finalidade contribuir manter o isolamento pernicioso para o povo amazonense, principalmente os manauaras e roraimenses. Que sejam tomadas todas as providências para conter ilegalidades. Que tais ilegalidades não justifiquem o castigo do isolamento imposto aos amazonenses e amazônidas que aqui vivem. Todos sabemos que os balseiros oligopsônicos que usufruem do nosso isolamento festejam cada dia do nosso impedimento de ir e vir ao restante do Brasil por via terrestre.