Por que Chico Mendes faz tanta falta para o Brasil

O ANO É 2022...

O desmatamento avança na Amazônia com a grilagem de terras, a pecuária e o garimpo. Uma nova corrida pelo ouro se avizinha, com apoio de governantes.

LUTA PELA FLORESTA

Talvez em nenhum momento da história foi tão necessário revisitar o legado de Chico Mendes, um dos maiores símbolos da luta pela floresta.

O ambientalista nascido em Xapuri, no Acre, levou para o Brasil e o mundo a mensagem sobre a necessidade de preservar a Amazônia.

O líder seringueiro se levantou contra as condições precárias de trabalho de sua categoria – muitos em estado de semiescravidão.

Nos anos 1970, os seringueiros inventaram os “empates às derrubadas”, na qual as famílias impediam a destruição da mata.

Em 1983, Chico Mendes foi eleito presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Xapuri e intensificou esse tipo de combate ao desmatamento.

Chico Mendes teve a coragem de denunciar aqueles que financiavam a destruição da floresta e ajudou a criar o conceito das reservas extrativistas.

Milhões de hectares de floresta foram salvos

As reservas extrativistas são áreas demarcadas para que as populações tradicionais pudessem viver da exploração da floresta, de forma sustentável.

Chico havia sido jurado de morte pelos fazendeiros depois da criação da primeira reserva extrativista de Xapuri.

Em 2018, nos 30 anos do assassinato de Chico Mendes,  a Amazônia Real lançou o documentário “Genésio – Um Pássaro Sem Rumo”, dirigido por Maria Fernanda Ribeiro.

Meu pai conseguiu enxergar a possibilidade de o desenvolvimento do homem explorar, de forma sustentável e equilibrada, a floresta

Angela Mendes

Palm Leaf

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Eduardo Nunomura

IMAGENS

Miranda Smith, Alexandre Cruz Noronha, Miranda Smith, Katie Maehler/ Mídia Ninja, Ascom/ Ministério do Trabalho, Sergio Vale, Bruno Kelly, Arison Jardim, Reprodução, Miranda Smith, Bruno Kelly, Freud Antunes