Na língua Tukano, “Pamürɨmasa”,os Espíritos da Transformação, intitula a sua obra.
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“Para os indígenas do Alto Rio Negro, o mito da Cobra-Canoa explica como a humanidade foi formada no bojo da grande cobra, criando comunidades ao longo do rio. No projeto, o ponto central é mostrar o que os indígenas herdaram de seus antepassados.”
Paulo Desana
“Herança estrangeira”
Durante muito tempo os povos indígenas e a floresta amazônica foram retratados pelo ‘olhar estrangeiro’ nas artes visuais e nas fotografias.
Com curadoria de Alberto César Araújo, jornalista e editor de fotografia da Amazônia Real, a Mostra I.Margens está em cartaz no Largo São Sebastião, em Manaus.
Com mais de 12 artistas e comunicadores da região, entre eles 7 indígenas, a exposição fotográfica ficará aberta ao público até agosto de 2022.
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“É necessário pensar a produção atual a partir de um olhar decolonial.”
Alberto César Araújo
A Amazônia é representada no campo da iconografia a partir de uma visão de fora, o que forma um imaginário idílico e romântico da região.