Metade da floresta amazônica é constituída de lençóis freáticos rasos. Essa imensa área atua como refúgios hidrológicos e permitem capturar carbono em períodos de seca moderada
Os refúgioshidrológicos
Parte do ciclo hidrológico na Amazônia depende das árvores, que transpiram e liberam água para a atmosfera. Mas outra parte vai os lençóis freáticos profundos e destes para os lençóis rasos, mais resistentes às mudanças climáticas.
Escoamento das águas
Os pesquisadores Flávia R. C. Costa (Inpa), acima, e Juliana Schietti (Ufam), Scott C. Stark e Marielle N. Smith (Universidade de Michigan) publicaram o artigo sobre os lençóis freáticos na revista New Phytologist
(Os refúgios hidrológicos) São regiões que vão manter a umidade mesmo quando outras regiões estiverem secas demais, dependendo do grau da estiagem
Flávia RC Costa
Porém, o estudo indica que não adianta conservar só as áreas de lençol freático superficial. É preciso preservar as bacias hidrográficas inteiras
Florestas ameaçadas
Os pesquisadores alertam que se as secas ficarem fortes demais e o nível do lençol abaixar muito, a água pode ficar fora do alcance das plantas que podem não ser capazes de sobreviver
A região mais ao sul da Amazônia, já na borda do arco do desmatamento, é em grande parte composta por um lençol freático superficial, incluindo a BR-319.
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(A BR-319) É uma das poucas regiões que a gente está monitorando para entender o funcionamento da floresta nesse ambiente, e com o desmatamento, a própria pesquisa fica ameaçada
Juliana Schietti
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Eduardo Nunomura
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