Em 2021, o número de assassinatos em comunidades tradicionais e de agricultura familiar cresceu 12 vezes
As mortes ocorridas em consequência de conflitos agrários saltaram de 9 em 2020 para 109 em 2021.
A Amazônia Legal concentra 80% das mortes violentas em áreas rurais do Brasil
Matadores de encomenda, agromilícias e agentes públicos cometeram 35 assassinatos em áreas rurais, número superior aos 20 crimes de 2020.
A CPT destaca casos recentes, como o assassinato dos ambientalistas José Gomes, o Zé do Lago, Márcia Nunes Lisboa, e sua filha Joane Nunes, em 9 de janeiro.
Esses dados alarmantes emergiram do novo relatório da Comissão Pastoral da Terra, “Conflitos no Campo Brasil 2021”
O número de sem-terra assassinados cresceu 350% comparado ao ano anterior, enquanto o de vítimas posseiros de terra foi multiplicado por seis.
Outro ponto apontado no relatório da CPT foi o aumento de 18% nos conflitos por água, com 66 em 2020 e 78 em 2021.
Em 2020 e 2021, houve 654 conflitos por água, envolvendo mais de 50 mil famílias