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Há 38 anos Marlui Miranda foi vaiada por cantar música indígena no Teatro Amazonas

Amazonia Real Por Elaíze Farias Publicado em: 25/08/2017 às 19:24
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Elaíze Farias

Cofundadora da Agência Amazônia Real e editora de conteúdo. É referência em reportagens sobre povos originários, populações tradicionais, denúncias de violações de direitos territoriais e direitos humanos, crise climática, violências socioambientais e impactos de grandes empreendimentos na natureza e nas populações amazônicas. Entre as premiações recebidas, está o Prêmio Imprensa Embratel de 2013. Em 2021, foi homenageada no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), junto com Kátia Brasil, também fundadora da Amazônia Real. Em 2022, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog. É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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2 Comentários

  1. Willi de Carvalho disse:

    Conheci a Marlui Miranda pessoalmente e recentemente num evento no Embu das Artes.
    Em meados dos anos 90, eu e mais dois amigos tínhamos um atelier de arte no interior de Minas Gerais e descobrimos essa cantora e pesquisadora incrível e a gente só trabalhava ouvindo ela. Está ali naquele momento ao lado dela, me deu uma emoção. A música dos donos desse país é riquíssima e Marlui nos proporcionou e proporciona isso, nos inspiramos muito ouvindo-a.

  2. Zélia Castelo disse:

    Estava nesse dia no Teatro Amazonas e presencie esse triste episódio. Lamentável esse tipo de comportamento, que não aceita a sua origem. Essa é uma ótima oportunidade de pedir desculpas a Marli Miranda por a infeliz vaia de alguns que ali estavam. Foi um belíssimo show de um belo trabalho de pesquisa na música indígena e uma grande apresentação para o palco do Teatro Amazonas.

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