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Alberto César Araújo

Uma fotografia ainda pode mudar a história?

Amazonia Real Por Alberto César Araújo Publicado em: 20/02/2019 às 10:49
Alberto Cesar de Souza
Alberto César Araújo

Editor de Fotografia da Amazônia Real. Possui graduação em Comunicação Social pelo Centro Universitário do Norte, Uninorte-Laureate (2014). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em jornalismo, fotojornalismo e artes visuais. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação de Letras e Artes, Universidade do Estado do Amazonas, UEA. Repórter fotográfico profissional desde 1991, trabalhou para os principais veículos de imprensa nacional e internacional como fotógrafo freelance. Como editor de fotografia trabalhou para os jornais Amazonas Em Tempo, Diário do Amazonas. Participou de mais de 30 exposições coletivas e individuais com destaque para: Rural-Urban (Somerset House, Londres,2013 ) Ganadores del POY Latam (Centro Cultural Nigromonte, San Miguel de Allende, México, 2015) e Brics (OI Futuro, Rio de Janeiro, 2015). Curador das exposições “Amazônia, Os Extremos”; (2017) patrocinada por um prêmio concedido pela Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil com apoio do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos (ICBEU-Manaus) e do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA); “Olhando por dentro da Floresta” (2018) no Icbeu Manaus; Atlas Momosyne (2019) Palacete Provincial em Manaus; I.Margens, na Galeria do Largo, em Manaus (2022) e “Amazónia, Amazónias Encantos e desencantos” com Lau Zanchi, no Âmbito Cultural El Corte Inglês, em Lisboa (2022). Vencedor dos prêmios Esso de Fotografia 2001, Dom Helder Câmara, 2000, Fapeam 2011, HSBC de Sustentabilidade, 2011 e POY Latam em 2013. Em 2020 lançou o livro de fotografia #Reffrisch pela editora Artisan Raw Books.

12 Comentários

  1. Olá Alberto,
    Excelente matéria, parabéns. Gostaria de saber se sabes o contato do fotógrafo Luiz Manoel Vasconcelos atual. No Face e no Instagram não consegui contactá-lo.
    Seguirei acompanhando seu trabalho também,
    Grata,
    Cris

  2. Maria Cristina disse:

    Parece mentira, imagens de agora parecem com o ano zero da era cristã. E há quem diga que evoluímos. A maioria está tomando consciência, mas ainda tem muitos soldados romanos, cruéis assassinos encarnados.. Quando tudo isso vai passar? Pq demoram tanto a entender que tudo será de todos, pq TODOS SOMOS UM!?

  3. Osvaldo disse:

    Uma pessoa não deveria ganhar um prêmio por uma foto que mostra uma mãe com um bebê no colo passando por um momento de aflição tão grande ao ser espulsa de sua própria terra para satisfazer interesses políticos. Quem era aquela mãe, qual o nome dela, e o da criança que estava no seu colo, o que ela defendia encarando uma tropa de choque??????? Me responda se souber, e o fato em si que levou a uma cena tão perfeita para se ganhar um prêmio por uma foto. Me ajuda aí.

    • Osvaldo, os dilemas éticos são uma constante no fotojornalismo. Há fotógrafos que diante certas cenas prefiram não fazer o registro, pois o que mais importa não é o que está no quadro, mas sim no entorno dela. O que envolve cada situação. O caso dessa senhora, citei o nome dela no artigo: Valda Ferreira de Souza, indígena Sateré-Mawé, tinha 22 anos em 2008. Acho importante ter sido premiada, por ter dado visibilidade para essas pessoas. O que sei é que o próprio fotógrafo acabou ajudando dona Valda, financeiramente na época dos prêmios. Importante mostrar a covardia da Força. Eu particularmente, fiz um registro nestas condições 10 anos anos com uma senhora não indígena, Dona Helena, ganhei alguns prêmios com esta imagem, mas que me proporcionaram a conhecer pessoas, lugares e instituições que ajudaram a mudar minha visão de mundo e forma de ver as coisa e entender a profissão. Mudou o meu foco e modo de trabalho, que a partir de então foi ficando voltado para as questões de violações de direitos humanos e de questões socioambientais.

  4. Luiz Carlos da Silva disse:

    Realmente…uma foto pode valer mais que mil palavras.

  5. Alexandre Foggetti disse:

    Temor , tenho quando escutamos um E Daí. Sobre um fato relevante, que poderia levar a uma comoção mas é desestimulada.

  6. Marianne Muniz disse:

    Impressionante como uma imagem vale mesmo mil palavras

  7. Soraya disse:

    A foto da criança sendo vigiada ao longe por um abutre, para mim, é a mais chocante. Nos faz repensar todos os dias como somos egoístas, insensíveis com a dor humana e cruéis.

  8. Aloisio disse:

    A legenda da foto 04 está incorreta essa foto foi tirada em Washington D.C. em 1967 durante uma manifestação contra a guerra do Vietnam. Na Revolução dos Cravos os soldados estavam ao lado do povo.

  9. Que texto maravilhoso!

  10. Harley disse:

    De todas as “imagens desestabilizadoras” – embora não concorde muito com esse termo, pois no meu modesto entendimento deveria ser “imagens de despertar” – ainda é a do jovem chinês tentando evitar a passagem de um tanque de guerra que, por sua vez, tenta desviar do jovem, naquele fatídico evento conhecido como o “Massacre da Praça da Paz Celestial”, a mais simbólica de cidadão versus opressão.

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