Povos Indígenas

Marcha das Mulheres Indígenas pede defesa dos territórios, combate à crise climática e à violência de gênero

Amazonia Real Por Nicoly Ambrosio Publicado em: 05/08/2025 às 17:33
Citações

“Dentro dessa conferência, nós discutimos as mudanças climáticas e os nossos direitos. A partir deste acampamento, seguimos construindo, com base nos encontros regionais sobre a COP30, para levar nossos anseios e vontade de transformação. Ao longo do ano, temos atuado nacional e internacionalmente, buscando parcerias para fortalecer nossas vozes e lutas, diante da desigualdade e da invisibilidade que ainda enfrentamos. Vamos levar à COP30 nossa representatividade, do nosso jeito, com estratégias para que nossas vozes sejam ouvidas” - Marinete Tukano, coordenadora-geral da Umiab


“A gente vem, cada vez mais, ocupando esses espaços. Eu nunca almejei estar na coordenação do Caucus Indígena, mas a gente tem uma caminhada legítima que nos leva a estar lá. Me surpreendi ao ser convidada como enviada especial para a COP30. Mas eu sou uma mulher indígena, e estou representando todas as mulheres indígenas. Isso, para nós, é um caminho de acesso, para chegar à presidência da COP e dizer que nós, mulheres, precisamos de um pavilhão” - Sinéia do Vale Wapichana


 

"Quem tem recurso vai estar nos melhores hotéis, mas para nós que sempre vivemos na luta,  que sempre fizemos história na luta, vai se tornar um problema se a gente não estiver alinhado para receber esse evento no Pará” - Concito Sompre

Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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