Adaptação climática é questão de vida ou morte na Amazônia
Citações
"A minha mãe tinha que escolher um único momento do mês para poder vir para Manaus fazer o rancho, porque nem toda vez o barco fazia esse trajeto. Foi muito difícil. Mas, graças a Deus, a gente conseguiu doações de rancho para a gente poder sobreviver"
Daniele Kambeba.
“Os próprios ribeirinhos têm esse conhecimento, mas precisam de suporte, de auxílio. Porque, se não têm de onde tirar, se sua subsistência já foi comprometida tanto no período de seca quanto no de cheia, ficam desassistidos”, concluiu a geógrafa Paula Silva, do Instituto Mamirauá.
“Esses eventos não apenas agravam a exposição e vulnerabilidade das comunidades locais, mas também ameaçam a biodiversidade única da região, a cultura e o papel crucial da Amazônia na regulação do clima global. Em um cenário de aquecimento global acelerado, o Brasil enfrenta a urgência de mitigar esses efeitos adversos e fortalecer a resiliência das suas comunidades, especialmente as mais vulneráveis”, diz o estudo do Ipam, assinado pelas pesquisadoras Patrícia Pinho Korbele, Ane Alencar, Olivia Zerbini Benin e Bibiana Alcântara Garrido.
Links:
https://cop30.br/pt-br/sobre-a-cop30/perguntas-mais-frequentes
https://www.wribrasil.org.br/noticias/entenda-meta-global-de-adaptacao-do-acordo-de-paris
https://ipam.org.br/bibliotecas/acelerando-estrategias-de-apdatacao-equitativa-na-amazonia-em-meio-as-mudancas-climaticas/
https://brasil.un.org/pt-br/283364-relat%C3%B3rio-sobre-lacuna-de-adapta%C3%A7%C3%A3o-2024#:~:text=Relat%C3%B3rio%20sobre%20a%20Lacuna%20de%20Adapta%C3%A7%C3%A3o%202024,esfor%C3%A7os%20na%20capacita%C3%A7%C3%A3o%20e%20transfer%C3%AAncia%20de%20tecnologia.
https://amazoniareal.com.br/especiais/a-seca-no-alto-solimoes/
https://amazoniareal.com.br/mortes-de-botos/
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10888
https://www.nature.com/articles/s43247-025-02058-x
Local de Cobertura


É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.
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