COP30: países ricos vetam termo ‘quilombola’ em decisão final

Movimentos quilombolas e afrodescendentes denunciam exclusão nas negociações da COP30, que, de fato, não reconhecerá os quilombolas, segundo as últimas versões dos documentos oficiais.

Quiosque do Delicias Quilombolas na Zona Azul da COP30 em Belém (Foto: Juliana Pesqueira/Amazônia Real/2025).
Amazonia Real Publicado em: 21/11/2025 às 16:33
Por da Amazônia Real
Citações
“É uma tentativa de fazer com que o Estado brasileiro incorpore a política de regulação fundiária como uma política climática. A gente precisa discutir a fundo a questão da transição energética, não é só simplesmente uma lâmpada ou a falta de energia no território, é muito maior do que isso. Significa a queima de combustível fósseis, significa que toda uma questão de debate sobre energia renovável, eólica, solar” - Biko Rodrigues

Links:
https://conaq.org.br/conaq-lanca-ndc-quilombola-e-cobra-inclusao-na-politica-climatica-brasileira/

https://amazoniareal.com.br/observadores-na-cop30/

https://amazoniareal.com.br/lula-marina-mapa-do-caminho-fosseis/

https://ipam.org.br/falta-de-destinacao-deixa-56-milhoes-de-hectares-vulneraveis-na-amazonia/

https://amazoniareal.com.br/pressao-social-e-resistencia-fossil-primeira-semana-da-cop30/

https://www.geledes.org.br/geledes-repudia-oposicao-da-uniao-europeia-reino-unido-e-australia-ao-reconhecimento-de-afrodescendentes-nas-negociacoes-do-plano-de-acao-de-genero-na-cop30/

https://www.socioambiental.org/noticias-socioambientais/numero-de-territorios-quilombolas-na-amazonia-e-280-maior-que-o-oficial
https://cartaamazonia.com.br/cop30-sera-marcada-por-mobilizacao-historica-das-comunidades-quilombolas-afirma-coordenador-da-conaq/
https://unfccc.int/documents
https://unfccc.int/documents/654640
Local de Cobertura
Nicoly
Nicoly Ambrosio

É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e fotógrafa independente na cidade de Manaus. Como repórter, escreve sobre violações de direitos humanos, conflitos no campo, povos indígenas, populações quilombolas, racismo ambiental, cultura, arte e direitos das mulheres, dos negros e da população LGBTQIAPN+ do Norte. Em seu trabalho fotográfico, utiliza suportes analógicos, digitais e experimentais para registrar cenas da Amazônia urbana e de manifestações artísticas de rua marginalizadas, como a pixação e o graffiti. Desde 2018, participa de exposições de arte independentes e coletivas em Manaus. Já expôs trabalhos fotográficos no 10º Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes/MG, 2020) e na Galeria do Largo – Espaço Mediações (Manaus/AM, 2020). Recebeu o 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo (2020), o Prêmio Sebrae de Jornalismo – AM na categoria Texto (2024) e o Prêmio Megafone de Ativismo na categoria Reportagem de Mídia Independente (2025). De 2020 a 2022, participou do projeto de Treinamento no Jornalismo Independente e Investigativo da Amazônia Real.

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