A Amazônia segundo Lúcio Flávio Pinto
Escrito nas estrelas
Das 10 maiores hidrelétricas do país, cinco se localizam na Amazônia, que ocupam todos os principais lugares seguidos, do 2º ao 5º. Dos 54 mil megawatts de potência dessas 10 enormes usinas, 28 mil MW saem da região amazônica. […]
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As usinas hidrelétricas e suas linhas de transmissão, na região Amazônica, só vão beneficiar os grandes grupos industriais dispostos a exploração mineral intensiva, agronegócio, pecuária e madeireiras, sem beneficiar o Estado, as comunidades locais, Terras e Povos Indígenas ou a preservação da Floresta! Assim como acontece em Minas Gerais, um Estado dominado pelas mineradoras, que não geram benefícios para a população, nem para o meio ambiente, só dependência de um sistema sem nenhum controle, transparência ou confiabilidade. O crime ambiental de Mariana/Rio Doce, é uma prova disso, além de mais de 2 mil barragens de rejeitos em condições análogas, sob a supervisão de apenas 4 técnicos, sendo que 2 não saem a campo. Esse modelo é insustentável, fontes de energia alternativas beneficiariam muito mais as comunidades locais impulsionando o desenvolvimento sustentável, democratico e inteligente da região, sem relocamentos das populações ribeirinhas e urbanas, sem alterar o regime de cheias e vazantes dos rios, sem afetar a pesca, o extrativismo natural e a cultura da região.
O que está proposto é realmente perverso e só vai ecelerar o processo de degradação e destruição da Amazônica!