Questão Agrária

Hidrelétricas no rio Trombetas preocupam quilombolas e indígenas do Pará

Amazonia Real Por Elaíze Farias Publicado em: 21/04/2014 às 10:30

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Elaíze Farias

Cofundadora da Agência Amazônia Real e editora de conteúdo. É referência em reportagens sobre povos originários, populações tradicionais, denúncias de violações de direitos territoriais e direitos humanos, crise climática, violências socioambientais e impactos de grandes empreendimentos na natureza e nas populações amazônicas. Entre as premiações recebidas, está o Prêmio Imprensa Embratel de 2013. Em 2021, foi homenageada no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), junto com Kátia Brasil, também fundadora da Amazônia Real. Em 2022, recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog. É jornalista formada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

4 Comentários

  1. Claudionei disse:

    Morei em cachoeira Porteira e convivi com os povos daquele lugar, era muito novo, mas tenho muitas boas lembranças da vila e dos quilombolas e índios. Aquilo deve ser preservado como um tesouro, acabar com aquelas cachoeiras e rios que tanto nadei em suas águas é como matar as nossas memórias.

  2. Trabalhei em Cachoeira Porteira no período de 1972 a 1976, pela Construtora Andrade Gutierrez e depois fomos para Porto de Trombetas em 1976 a 1979.Assim morei com a minha familia em garretas para depois foi construido a Vila de Cachoeira

  3. André Mussi Jacob Guslen disse:

    É uma lastima a contrução de barragem no rio Trombetas é ainda uma das poucas regiões intocadas pelo homem, com uma biodiversidade enorme e repleta de história.
    Com certeza essa barragem não é necessária, sendo que já está sendo construída a de Belo Monte, que inclusive vai ser uma das maiores do mundo.
    Para que tanta barragem?

  4. Jorge Rocha dos Reis disse:

    Simplesmente o projeto da hidroelétrica localizada na área de Cachoeira Porteira não foi levado adiante devido a quebra do pais no final do governo Figueiredo, agravada pelo péssimo governo Sarney.

    Quem conhece o estudo metódico idealizado no governo militar denominado Projeto Radam, estudo este que visava a integração da Amazônia, tomou conhecimento do cinturão de PCH ( denominadas hidrelétricas de baixa queda), partindo de Balbina No rio Uatuma tendo mais duas pequenas usinas (katuema e Nhamunda) até chegar em Cachoeira Porteira.
    Após três décadas e rigor da legislação ambiental , tais projetos tornaram-se inviáveis

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