Aprovação do marco temporal ‘premiará’ invasores de terras

Evento com a presença da deputada federal indígena, Joenia Wapichana (Rede-RR), e o jovem líder indígena Ednei Arapiun avalia os riscos da aprovação da tese dos ruralistas. Acima, imagem da Gleba Nova Olinda (Alberto César Araújo/2009) Manaus (AM) – O […]

SANTARÉM PA Comunidade São Pedro. 21 10 2009 DESMATAMENTO AMAZÔNIA. Área desmatada na gleba Nova Olinda onde uma balsa carregada de madeira supostamente ilegal está bloqueada no rio Arapiuns desde o dia 12 de outubro por comunitários e lideranças indígenas de 25 comunidadades da gleba Nova Olinda. Os protestos pretendem chamar a atenção do governo do Pará para o caos fundiário e ambiental que se arrasta há anos na região. Ontem cerca de 600 comunitários estavam reunidos na comunidade São Pedro para reivindicar a presença do Estado. Foto Alberto César Araújo.
Amazonia Real Por Leanderson Lima Publicado em: 16/10/2021 às 23:01
Citações
“Explicando da forma mais simples, a Constituição Brasileira foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988. O Marco Temporal está falando assim, a partir do dia 5 de outubro de 1988, quem estaria de posse da terra indígena até essa data, a data da promulgação, teria direito a ter sua terra demarcada, reconhecida oficialmente, que não está na posse da terra a partir de 1988, por isso que chamam de Marco Temporal, não teria mais direito de reclamar a regularização da terra indígena”, diz a deputada federal Joenia Wapichana (REDE-RR).

Links usados nesta reportagem
https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/4980
https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/4979
Leanderson
Leanderson Lima

Formado em Jornalismo, com especialização em Gestão de Pessoas, atua na área desde 2003. Possui passagens pelos jornais A Crítica, Correio Amazonense, Jornal do Commercio e Zero Hora (RS). Na televisão, trabalhou na TV A Crítica, RedeTV! Manaus, Rede Onda Digital e, nas rádios A Crítica FM e FM Onda Digital, atuou como comentarista e apresentador. Desde 2021, integra a equipe de jornalistas investigativos da agência Amazônia Real. É vencedor do Prêmio Petrobras de Jornalismo de 2015, com a reportagem “Chute no Preconceito”.

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1 Comentário

  1. Midori Uegama disse:

    nao ao Marco Temporal

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