A Amazônia segundo Lúcio Flávio Pinto
Incêndios urbanos
Ontem, pouco depois das cinco e meia da manhã, fui atacado, na esquina da Rui Barbosa com a Gaspar Viana, quando caminhava pelo Reduto, em Belém. Um homem barbudo, mal-encarado, fedorento e aparentemente drogado, me agarrou pela gola, por trás, e […]
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Rezei pela alma da moca e de pessoas no precipicio. Faz lembrar que devo estar sempre aberto dialogar com desconhecido, apesar do desafio urbano. O autor ficou em situacao in extremis na mesma idade da moca, abalado por ter feito mal em Harvard. Fiquei ao ponto de me jogar no Rio Charles, mas decidi passeiar mais um pouco. Fui a Harvard Square e vi uma porta aberta a St.Paul’s e entrei pra escapar o frio. Vi luz verde no confessional tradicional a izqueirda e por fim entrei. “What did I have to lose?” O padre me escutou com atencao e sugeriu: “Presta atencao as coisas pequenas da vida: o canto do passarinho, a brisa na bochecha e o raio de sol nasceer. Vc tem futuro, tem em algum lugar no mundo. Talvez fora daqui. Rezo que Deus de Amor te ilumine seu caminho, pisando acima a angustia escura.” Gracas a este padre anonimo, estou vivo hoje. Que pena nao pudi compartilhar com a moca de Belem. SEM