"Eu nasci num lugar que era cheio de tabocal (bambus), que a gente usava para fazer flautas e os rituais. Lembro de eu pequena, minha mãe me ensinando a fazer flauta. Eu gostava de correr pela mata, de comer mel e coco babaçu. Hoje já não sei mais fazer flauta e acabou o mel. Hoje, o lugar onde nasci, da minha infância, já não existe mais. Está tudo derrubado pelo fazendeiro. Virou tudo pasto. Só tem gado lá agora”, lamenta Rita Piripkura.
Links:
https://amazonianativa.org.br/2021/12/03/povos-indigenas-isolados-em-mato-grosso/
https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/a-boiada-avanca-sobre-os-dois-ultimos-indigenas-piripkura
https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/a-boiada-avanca-sobre-os-dois-ultimos-indigenas-piripkura
https://amazoniareal.com.br/com-atraso-de-seis-meses-sesai-vacina-adolescentes-aldeados-de-sao-gabriel/
https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/funai-renova-portaria-da-terra-indigena-piripkura-por-apenas-seis-meses
http://www.mpf.mp.br/mt/sala-de-imprensa/noticias-mt/piripkura-a-pedido-do-mpf-justica-determina-que-funai-nomeie-novo-coordenador-para-grupo-de-demarcacao-da-ti
Ha espaço para todos nessa terra, nao desista Rita piripkura , o seu dia chegara, na qual sera feito a demarcação da sua area indigena, para dar continuidade na sua familia, tenha muita fe e esperança.