Uma análise das contradições que cercam não só a COP30, mas o futuro global, onde quem causa os problemas ambientais e de desigualdades, apresenta-se como salvador da lavoura do futuro.
Uma análise das contradições que cercam não só a COP30, mas o futuro global, onde quem causa os problemas ambientais e de desigualdades, apresenta-se como salvador da lavoura do futuro.
Belém tem se transformado em palco múltiplo durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima: arte, resistência e debate ambiental tomam a cidade.
O geógrafo e professor paraense Bruno Malheiro, 41, alerta que a COP30 em Belém pode representar “o anúncio de novas violências para a Amazônia”. Malheiro é coordenador do Laboratório de Estudos em Território, Interculturalidade e R-Existência na Amazônia (LaTierra). Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: Geografia da Amazônia; Geohistória da Amazônia; Conflitos territoriais na Amazônia; Geografia dos Grandes Projetos de desenvolvimento; Discurso e produção do espaço; Questão agrária na Amazônia; Educação do campo; e Geografia e Pensamento decolonial. É autor de vários artigos em revistas especializadas, um dos autores do livro “Horizontes Amazônicos: para repensar o Brasil e o mundo”, e autor de “Geografias do Bolsonarismo: entre a expansão das commodities, do negacionismo e da fé evangélica no Brasil”.
Malheiro afirma que o discurso da “transição verde” transforma a crise climática em negócio e ameaça povos, florestas e modos de existência.
Entre a promessa de protagonismo na transição energética e o risco de repetir velhos ciclos de devastação, o Brasil surge como peça-chave no novo tabuleiro global das terras raras.
Entre desafios, expectativas e um mundo real que se impõe, a sociedade civil fala o que pensa sobre a Conferência em Belém do Pará.
Jornadas Anarquistas Anti-COP30 propõem alternativas libertárias à crise climática
Uma análise sobre a indignação seletiva e o torpor da violência que se torna política oficial
A decisão de liberar a perfuração ocorre em um contexto de tensões entre duas agendas aparentemente inconciliáveis, a da transição energética e a da expansão da fronteira petrolífera.
O artigo aborda a mostra de cinema, que terá 40 filmes, e que valoriza as vozes locais, alertando sobre a urgência das questões climáticas e o debate internacional na cidade que será sede da COP30 em poucas semanas.
O Estado enfrenta uma intensa tensão entre a economia, a política – alinhada à extrema-direita – e o meio ambiente, onde a devastação avança sobre áreas protegidas, que são as Terras Indígenas, Reservas Extrativistas e Unidades de Conservação por meio de grilagem e garimpo ilegal. O Ministério Público atua como uma barreira institucional jurídica essencial, utilizando ações civis públicas, inquéritos e articulação com órgãos de fiscalização para forçar a máquina estatal a agir.
Na imagem acima, o presidente Lula, durante a abertura do Debate Geral da 80.ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York (EUA) (Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República). (Belém-PA) O discurso do Presidente Luiz Inácio Lula […]
Belém (PA) – Há dias em que parece que o Brasil insiste em se repetir. A cada ciclo, a mesma sensação de estar preso a um carrossel que gira sempre para o lado errado: PL da devastação, PEC da blindagem, […]
Na imagem acima, o ex-presidente Bolsonaro com o governador do Amazonas, Wilson Lima, e os políticos locais: Capitão Alberto Neto; Coronel Menezes; o então comandante da PM, coronel Norte, acusado pelo “Massacre do rio Abacaxis”, junto com o general Mansur, […]
Na imagem acima obras da Nova Doca (Foto: Rafael Medelima/COP30 Brasil/24/07/2025). Belém (PA) – A poucos meses do início da COP30, em Belém, o Brasil se encontra diante de uma encruzilhada que mistura expectativas globais, desafios locais e contradições políticas. […]
Na imagem acima, a curadora Manuela Moscoso (de amarelo) com sua equipe e artistas na vernissage da Bienal (Foto: Ana Dias/CCBA). BELÉM (PA) – Há tempos em que a arte se torna respiração coletiva, e o que se cria deixa […]