Juarez Silva Jr.
E agora UEA, essa cota é necessária?
Quando questionei em evento público em 2004 o então reitor da recém fundada UEA (Universidade do Estado do Amazonas), Lourenço Braga, sobre o fato de apesar de inovarem com N tipos de cotas o motivo de não haver cotas para […]
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Caríssimo, não há contradição, o apagamento indígena não existe, pelo contrário, é sempre lembrada e reconhecida a presença. O que foi colocado é que apesar da situação diferenciada da Amazônia (+-8% da população brasileira) do ponto de vista prático afirmativo, não há ou não deveria haver nenhum prejuízo prático, para “pardos” de origem indígena, vez que não há distinção na legislação. Agora se o negócio é “brigar” para deixar de aproveitar a ação afirmativa, só porque “não querem ser ‘negros’ nem para tal efeito” aí já é outra história… . No texto é inclusive citada a questão da peculiaridade e no link está ampliada a discussão para a questão do “pardo amazônico”, mas de uma forma com base científica, não reforçando “identidades” populares sim, mas que não encontram abrigo legal ou ou mesmo antropológico.
Caríssimo, não há contradição, o pagamento indígena não existe, pelo contrário, é sempre lembrada a presença. O que foi colocado é que apesar da situação diferenciada da Amazônia (+-8% da população brasileira) do ponto de vista prático afirmativo, não há ou não deveria haver nenhum prejuízo prático, para “pardos” de origem indígena, vez que não há distinção na legislação. Agora se o negócio é “brigar” para deixar de aproveitar a ação afirmativa, só porque “não querem ser ‘negros’ nem para tal efeito’ aí já é outra história… . No final do texto está a solução para o problema do “pardo amazônico”, mas de uma forma com base científica, não reforçando “identidades” populares sim, mas que não encontram abrigo legal ou ou mesmo antropológico.
Esse texto do autor é contraditório, ao mesmo tempo que critica o apagamento dos negros no Amazonas não faz nenhuma crítica a continuação do apagamento indígena, ao usar como o argumento que para o IBGE 68% da população do estado era negra no censo daquela época. Pessoas de origem indígena também tem dificuldade de se autodeclarar e se utilizam principalmente de duas categorias, e no cotidiano se dizem mestiças, caboclas, etc; ou seja pardas na definição oficial do IBGE, através do manual do recenseador para o censo de 2022.