E agora UEA, essa cota é necessária?
Juarez Silva Jr. é um ativista, escrevinhador digital e apaixonado pela Amazônia, radicado em Manaus desde 1991. Tem graduação em Processamento de Dados pela Universidade de Taubaté, em São Paulo. Trabalhou e lecionou diretamente na área de tecnologia da informação por duas décadas, migrando para a área de Educação a Distância na qual é especialista pela Universidade Católica de Brasília. Também é Mestre em História pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atua nos movimentos de negritude e é estudioso da temática e história das relações raciais e cultura afrobrasileira e africana, movimentos sociais e Direitos Humanos. Foi conselheiro estadual de Direitos Humanos e é servidor público de carreira. Escreve sobre tecnologia, história, relações raciais, atualidades, sociedade e cultura.
Caríssimo, não há contradição, o apagamento indígena não existe, pelo contrário, é sempre lembrada e reconhecida a presença. O que foi colocado é que apesar da situação diferenciada da Amazônia (+-8% da população brasileira) do ponto de vista prático afirmativo, não há ou não deveria haver nenhum prejuízo prático, para “pardos” de origem indígena, vez que não há distinção na legislação. Agora se o negócio é “brigar” para deixar de aproveitar a ação afirmativa, só porque “não querem ser ‘negros’ nem para tal efeito” aí já é outra história… . No texto é inclusive citada a questão da peculiaridade e no link está ampliada a discussão para a questão do “pardo amazônico”, mas de uma forma com base científica, não reforçando “identidades” populares sim, mas que não encontram abrigo legal ou ou mesmo antropológico.
Caríssimo, não há contradição, o pagamento indígena não existe, pelo contrário, é sempre lembrada a presença. O que foi colocado é que apesar da situação diferenciada da Amazônia (+-8% da população brasileira) do ponto de vista prático afirmativo, não há ou não deveria haver nenhum prejuízo prático, para “pardos” de origem indígena, vez que não há distinção na legislação. Agora se o negócio é “brigar” para deixar de aproveitar a ação afirmativa, só porque “não querem ser ‘negros’ nem para tal efeito’ aí já é outra história… . No final do texto está a solução para o problema do “pardo amazônico”, mas de uma forma com base científica, não reforçando “identidades” populares sim, mas que não encontram abrigo legal ou ou mesmo antropológico.
Esse texto do autor é contraditório, ao mesmo tempo que critica o apagamento dos negros no Amazonas não faz nenhuma crítica a continuação do apagamento indígena, ao usar como o argumento que para o IBGE 68% da população do estado era negra no censo daquela época. Pessoas de origem indígena também tem dificuldade de se autodeclarar e se utilizam principalmente de duas categorias, e no cotidiano se dizem mestiças, caboclas, etc; ou seja pardas na definição oficial do IBGE, através do manual do recenseador para o censo de 2022.