"Por que, por exemplo, os índios têm que se submeter a uma maneira como um grupo de antropólogos querem que eles se comportem, que eles falem, que eles pensem, que eles ajam? Por que que eu tenho, por exemplo, que identificar se eu devo me referir à raça negra como negro, ou como preto, ou como pele preta, cada mês muda?”, disse o professor Tassos Lycurgo.
“Se a vida no planeta é um mecanismo altamente organizado, como um relógio, é evidente que deve existir um criador e organizador dessa vida, assim como um relógio deve ter um relojoeiro”, disse o professor Kelson Mota.
“A fala dele foi de certa forma preconceituosa, com viés ideológico de conservadorismo. Ele disse que não se produz mais ciência nas universidades , inclusive falou que os editais do CNPQ são voltados para minorias como negros, mulheres e indígenas, e que essas produções são feitas para responder a esse grupo de minorias. Foi uma fala de negação, de que não se produz ciência nas universidades públicas, sobretudo”, disse Maria Ivonete, professora da UFPA.
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https://soundcloud.com/amazoniareal/sets/palestra-do-professor-e-pastor-tassos-lycurgo-ufrn-em-tabatinga-x-eipecam?si=be32284becd64f7b9b3e201bf70066f6&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing
https://soundcloud.com/amazoniareal/sets/palestra-do-professor-kelson-mota-no-x-eipecam?si=843f8540474b4c179399ca8025bfe203&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing
https://artebrasileiros.com.br/arte/reportagem/negacionismo-museus/
https://drive.google.com/file/d/1lk71qfM8MfJiCvA6APY3Ktm-kQeFoYeM/view
Muito me alegra e conforta que essa terrível experiência seja divulgada, porque nós não compactuamos e não aceitamos essas falas.
Parabéns pela linda matéria, por dar voz para o CSTB- UEA!