“Há uma expectativa de que seja entendido e seja respeitado o conjunto das expressões e das mobilizações que irão acontecer na COP. O decreto da GLO nos preocupa porque temos vivido situações de violência contra os povos, contra as comunidades, contra os bairros, contra as periferias” - Iury Paulino
“Não existe qualquer justificativa prática para esse tipo de medida. O governo já anunciou que Belém vai contar com um grande contingente de segurança, incluindo forças locais e nacionais e até metade do efetivo da Polícia Federal deve ser deslocado para o Pará. Se todos esses recursos já estão disponíveis, qual seria a necessidade de acionar o exército?” - Bruna Balbi
“Isso aprofunda um processo de criminalização que os movimentos sociais já enfrentam, com uma restrição da presença de povos indígenas, quilombolas e defensores de direitos humanos. O que a gente defende é que a segurança desse evento seja uma segurança civil e democrática que garanta o direito de todos participarem livremente da COP sem medo ou qualquer medida que seja tendente a intimidar e, portanto, limitar a participação do povo amazônico nesse importante evento climático” - Paulo André Nassar
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